segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Nós na fita


Ato Prefético, 2008: com o Pr. Ricardo Lisboa
No sábado, 20/09/2008, a Igreja Metodista na 1ª Região Eclesiástica (RJ) celebrou o Ato Profético II e nós comparecemos, junto com os demais pastores das igrejas do nosso distrito (Catete) e dos demais distritos da região.
O evento marca a caminhada dos metodistas fluminenses rumo ao objetivo de fazer um milhão de discípulos até 2014.

sábado, 20 de setembro de 2008

Deus se levantou!

Luciano P. Vergara


Salmos 14

1 Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem.

2 Do céu olha o Senhor para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus.

3 Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.

4 Acaso, não entendem todos os obreiros da iniqüidade, que devoram o meu povo, como quem come pão, que não invocam o Senhor?

5 Tomar-se-ão de grande pavor, porque Deus está com a linhagem do justo.

6 Meteis a ridículo o conselho dos humildes, mas o Senhor é o seu refúgio.

7 Tomara de Sião viesse já a salvação de Israel! Quando o Senhor restaurar a sorte do seu povo, então, exultará Jacó, e Israel se alegrará.


Verdade é que, na maioria das vezes, ler o Salmo 14 e seu paralelo, o Salmo 53, acaba em uma hermenêutica que aponta para um desafio fora do ambiente da Igreja. O insensato é aquela pessoa sem formação religiosa, sem vida eclesiástica, um bode no deserto da impiedade em vez de uma ovelha do aprisco. É de se esperar que essa pessoa não invoque a Deus, está tão longe do caminho do Senhor, que se tornou alguém profano e uma ameaça aos justos e retos.


Mas a tentativa de uma nova leitura, desta vez sem preconceitos e estereótipos, pode ajudar-nos a alcançar uma hermenêutica perturbadora.


O verso 4, por exemplo, exibe um conflito entre consciência e alienação. As pessoas envolvidas são chamadas de obreiros da iniqüidade, literalmente, “todos os que fazem maldade ao comer o meu povo como pão” (heb.: כל פעלי און אכלי עמי אכלו לחם = kol poelí hên 'ehlai 'ami 'ehluh lehem).


Ali, o texto sugere uma pergunta e ela denota perplexidade diante da alienação, como se fosse esperado que os mesmos procedessem com integridade, mas decepcionam. Porém, é possível interpretar a passagem concluindo que os tais nem mesmo se apercebessem de que com seus atos traziam males sobre o povo de Deus e que, assim agindo, eles não agradariam a Deus, embora pensassem que sim: “não entendem que não invocam ao Senhor?”. Também se pode interpretar, na mesma passagem, com a ajuda do Salmo 53.4, cuja tradução torna afirmativa a última sentença (“eles não invocam a Deus”), que eles assim procediam por terem deixado de invocar o Senhor. De qualquer modo, é pacífico que esses malfeitores pertencem ao povo de Deus e, mesmo assim, não o invocam, isto é, não põem seus atos sob o crivo do Senhor ou não agem em nome dele.


De um escopo mais amplo desse salmo, sabe-se que o Senhor busca pessoas que usem o entendimento e, tristemente, percebe que aqueles a quem busca, isto é, um grupo seleto de gente de opinião, abalizada por prudência e discernimento, eles mesmos são alienados. Quem deveria instruir a justiça e servir de referência para prover guiança ao povo são os mesmos que produzem injustiça e males contra os mais simples. Estes por sua vez, quais pães devorados, são induzidos a um padrão rebaixado de vida moral, contaminando-se com o pecado sensualista e a opressão sócio-política.


Frouxidão ética, indefinição de objetivos, valores duvidosos, condução débil, juntamente, são a receita da derrota de um povo. E quando se trata do povo de Cristo, dos pequeninos de Jesus, a libertinagem de seus guias alcança sério comprometimento perante o juízo de Deus. Objetivamente, o mal conselho faz com que os pastores dessas almas corram grave risco no ajuste de contas com o Rei dos reis. Jesus lança um repto contra os líderes libertinos e inconseqüentes: “E quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado no mar” (Marcos 9.42).


Por isso, a liderança que arrisca o conselho do triunfalismo hipócrita ou da busca desenfreada pela prosperidade a todo custo, gerando cristãos ansiosos pelas coisas passageiras e relacionadas com os bens materiais e a popularidade; quem apascenta o seu rebanho nas campinas do moralismo estéril e do ascetismo irracional, produzindo cristãos arrogantes e juízes dos outros; quem induz pessoas ao isolamento filosófico, à ruptura do diálogo com a sua geração e da dialética na busca permanente da verdade que faz de Cristo, a Verdade que liberta, a lâmpada de sua procura, daquele modo parindo igrejeiros sem discernimento e fora de contexto; quem faz das ovelhas do sumo Pastor alvo de sua cobiça por lã e gordura, exaurindo e adoecendo o povo que vem a Jesus em busca de justiça e paz; sim, esses mesmos são os pastores dos 'ais', os pastores de Jeremias 23.1-6, que “dispersam as ovelhas”, e de Ezequiel 34.1-16, que se apascentam a si mesmos e, por isso, sofrerão o termo de seu pastoreio.


Serão responsabilizados aqueles que incham as igrejas de gente sem transformação do caráter, culpabilizados os agentes patogênicos que levam à hidropisia espiritual, responsável pelo alargamento dos tecidos contaminados pelo pecado, que jaz inconfesso, apesar de tantas edições da Bíblia distribuídas em lojas e pela TV e, apesar disso, não são lidas, menos ainda aplicadas à experiência e vida devocional diária. Não são inocentes os que induzem o povo de Deus ao gospel da moda, aos cultos sem conteúdo ou ao ritualismo sem sentido, pois ambos fazem da forma o conteúdo que lhes baste, tanto às frenéticas alucinações das revelações histéricas quanto os que drenam o vigor espiritual pelo relativismo da ciência humana, pois ambos esvaziam o caráter do Todo-poderoso e o tornam refém de seus pretextos mesquinhos.


Líderes, ouçamos o que o Senhor disse a Habacuque (2.20) e Zacarías (2.13): “O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” e “cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada”.


O Senhor é companheiro dos justos, daquelas pessoas se alinham ao que o Deus da Bíblia prefere por justiça, os quais gozam do beneplácito do seu Salvador. No dia da exultação, quando a sorte lhes for restaurada, eles vão se alegrar e festejar a despeito das injustiças daqueles que poderão apenas lamentar o fruto de suas façanhas.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Pastor Filipe comenta resposta do Ato Profético II

A referência aos reverendos Filipe Pereira de Mesquita e Antônio Faleiro Sobrinho, na resposta do reverendo Paulo Fernando, coordenador da Sede Regional da 1ª Região Eclesiástica e principal responsável pela organização do Ato Profético II, o evento daz Igreja Metodista marcado para o sábado, dia 20 de setembro, gerou uma correspondência do Rev. Filipe, esclarecendo a sua posição acerca do baixo nível de informações que foi repassado aos pastores em geral. Na resposta da Sede Regional, consta que aqueles pastores teriam condições de informar os demais sobre a organização do evento.

Filipe Mesquita, que não integra a comissão de divulgação, diz que "qualquer informação dada por nós poderia ser mudada, e nós seríamos responsáveis por informações truncadas, incompletas" Em sua opinião, "quem deve dar informações é o grupo responsável pelo evento".

Para Mesquita, o tamanho do evento requereria, além de um grupo de trabalho (GT) responsável pela organização, outros grupos responsáveis pelos contatos com as lideranças locais e as providências necessárias à ordem e segurança. Mas - objeta o pastor - "a organização do Ato profético II ficou centralizada em poucas pessoas; poucos pastores e pastoras foram envolvidos na organização". Em seu comentário, Mesquita acrescenta que, no mesmo dia em que leu a resposta do Rev. Paulo Fernando, procurou-o e apontou "falhas nas informações que o GT deveria encaminhar aos pastores e às igrejas", referindo-se ao uso de meios de transporte, acessos, estacionamento, entre outras, para maior segurança dos que pretendem ir ao encontro.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cartão vermelho para candidaturas anti-família

Na página www.cristaosonline.com pode-se encontrar a orientação do Movimento Pró-Vida Família e, também, a sua carta-compromisso a ser assinada por candidatos nas eleições de 2008. Por essa carta, os candidatos autorizam um décimo (10%) de seus eleitores a pedirem a cassação do seu mandato caso não cumpram os termos da carta, cujo texto está na íntegra na página do movimento.

Os responsáveis pela página na web incentivam o voto nos candidatos às prefeituras (prefeitos) e câmaras municipais (vereadores) não alinhados com as teses de desconstrução social e política, que são comuns - mas não exclusivas - em partidos de esquerda. A intenção é incentivar a votação em candidatos que não compactuem em inciativas como aborto e "casamento gay", chamadas de anti-família.


De efeitos inóquos na prática, a carta funciona mais como conscientização dos eleitores em sua preparação para o voto e, depois, no acompanhamento de seus preferidos. Confira abaixo:



ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2008

Neste ano de 2008 as eleições municipais para prefeito e vereadores têm muita importância para a causa da vida!

Os prefeitos e vereadores eleitos vão influir na futura eleição de Presidente da

República, de senadores e deputados estaduais e federais. Sendo assim devemos trabalhar no sentido de assegurar o maior número de prefeitos e vereadores que comunguem com nossos ideais de defesa da vida da família. Além disso, é obvio, os candidatos que seguramente são corruptos não merecem receber votos dos eleitores.

Para assegurarmos a eleição de candidato que comunguem com nossos ideais algumas estratégias devem ser observadas:

1) Não acreditar, apenas, que o candidato diga que é pró-vida. Para obter votos todos eles afirmam que são: são pela vida de crianças, de fetos de crianças abandonadas, de idosos e até mesmo contra o aborto e a eutanásia, mas...etc

2) Se é um parlamentar e fez algum pronunciamento contra o aborto ou mesmo apresentou um projeto de lei em defesa da vida é preciso ter cuidado. Ele pode ter feito um pronunciamento em favor da vida e votado SIM em projeto de lei para legalizar o aborto, ou assinado a petição do dep. José Genoíno para que o PL 1135/91 (que pretende legalizar o aborto) seja apreciado pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Esse PL foi derrotado na Comissão de Família e Seguridade Social e na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania.

Por outro lado, alguns apresentam projetos de lei em defesa da vida às vésperas das eleições, sabendo que não há chance de aprovação, apenas para enganar o eleitor.

O importante é saber como votou nos projetos de lei que pretendem legalizar o aborto e a união civil de pessoas do mesmo sexo (casamento gay). Se votou pela NÃO aprovação desses projetos são verdadeiramente pró-vidas.

3) Muito importante é o candidato assumir, por escrito, seu compromisso em defesa da vida e da família. Esse documento deverá ser assinado pelo candidato e registrado em cartório, Também deve ser divulgado nas bases eleitorais. Com isso caso eleito e vote ou se pronuncie a favor do aborto ou do casamento gay seus eleitores poderão solicitar ao TRE a cassação do mandado desse parlamentar. Essa premissa está baseada no princípio da representatividade. Quando elegemos alguém passamos para esse uma procuração para agir em nosso nome e, no caso o elegemos para defender a vida e a família. A vontade do eleitor deve prevalecer. Se eleito ele se tornar um abortista traiu o voto do eleitor.

4) O candidato a prefeito ou a vereador sempre é apoiado por um político (senador, deputado, governador e presidente da república). Se quem apoiar for favorável ao aborto ou as casamento gay esse candidato não deverá receber votos de quem defende a vida. Isso porque em política os favores são trocados. O eleito com o apoio de abortistas tem a obrigação de apoiar futuramente quem lhe apoiou nas eleições municipais. Assim as eleições municipais se tornam uma “escada” para a eleição futura.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Resposta da Sede Regional

Coordenador da Sede da 1ª Região Eclesiástica responde à carta dos pastores do Distrito do Catete:

Queridos,


Sinto muito pelo desencontro de informações a respeito da programação do Ato Profético II. Temos nos esforçado para colocar no site da Região (www.metodista-rio.org.br) e do Ato Profético (www.atoprofetico.com.br), e de uma forma geral divulgar no Jornal Avante, as informações atualizadas a respeito do evento e o apelo para a participação dos metodistas deste Estado no evento. Todas as informações e decisões sobre o Ato Profético são tomadas e passadas na reunião de assessoria episcopal, com o propósito de que cada SD repasse fielmente na sua reunião mensal com os seus pastores.


Gostaria de lembrá-los que este distrito deveria ser, teoricamente, o mais bem informado por ter nesta reunião dois acentos: um, com o rev. Antônio Faleiro, e, outro, com o rev. Filipe Mesquita. Contudo, gostaria de me colocar, como sempre, à disposição para melhores informações.


Aguardamos, com muito entusiasmo, a presença de todos com as respectivas igrejas para mais um momento histórico e abençoado na presença de Deus.


Pr. Paulo Fernando

É o rei...

À medida em que nos aproximamos de mais uma votação, estou relendo os argumentos que me fizeram deixar de ser herdeiro do republicanismo positivista de Benjamin Constant e Deodoro da Fonseca. Há 15 anos, defendo a monarquia constitucional com parlamentarismo como a forma de governo mais apropriada para o Brasil, ao estilo de Austrália, Canadá, Holanda, Suécia e Espanha, cujas sociedades têm prosperado a despeito da tese equivocada de que monarquia não rima com democracia nem com o tamanho do Brasil.
A rigor, nenhum país com baixo decoro público poderia mesmo rimar com um sistema político baseado em valores e na confiança em instituições - que é a verdadeira noção das res publica.

Então, sugiro a leitura da página http://delreicultural.wordpress.com/tag/monarquia, onde se podem achar argumentos e análises a favor da monarquia moderna.

Lula e a máquina do tempo


Gostei muito dessa crônica do Fausto Wolff, de dezembro de 2007. Pode rir também.

FAUSTO WOLFF – RETRATO DO PASSADO



Conheço muitos intelectuais da minha geração, a maioria jornalistas, escritores e uma fauna de pinguços de bares que vai de Santa Cruz ao Leblon. Todos (tinham) têm talento e, de um modo geral, o talento vem acompanhado de um bom caráter, um belo coração. Os mais ousados e solteiros partiram para a luta armada. A maioria foi presa, torturada, executada e enterrada em lugares longínquos e não sabidos. São os mortos sem sepultura, apesar dos esforços de avós, mães, esposas e irmãos para encontrá-los. Outros, como eu, ao saber da prisão iminente, fugiram e passaram quase 10 anos fora e mais de meio ano aqui dentro, à espera da mais vergonhosa anistia do mundo. Luciano Pires, um dos meus leitores, respeitador da lei e homem de vergonha na cara, outro dia escreveu-me uma carta que sou obrigado a reduzir por questões de espaço."O filme Em algum lugar do passado causou-me grande impacto emocional depois. Seu personagem é o de um escritor moderno que se apaixona pela foto de uma belíssima atriz dos anos 20. Sua paixão é tão avassaladora que ele enriquece e consegue voltar ao passado, para encontrar a moça e viver uma história de amor emocionante. O filme é lindo, a trilha sonora é fabulosa e o tema, instigante: viajar no tempo. Quando Einstein anunciou a sua Teoria da Relatividade, em 1905, viajar no tempo, pelo menos em teoria, deixou de ser algo impossível. Pois outro dia observei uma foto de um grupo de amigos na reunião de comemoração de 30 anos de minha formatura no colégio. Olhei aqueles senhores de cabelos brancos, gordos e carecas e imaginei o que aconteceria se a foto pudesse ser vista por eles quando tinham 16 anos. Já pensou? Você poder ir até o futuro e olhar onde estará, que rumo sua vida tomou? Imaginei então uma situação interessante. Alguém inventa uma máquina do tempo. E vai testar. Escolhe uma data aleatória – 1989, por exemplo – e aperta um botão. A máquina traz para o presente ninguém menos que Luiz Inácio Lula da Silva. Aquele de 20 anos atrás. Lula chega, meio zonzo: – Que é isso, companheiro?Sem entender o que acontece, é recebido com carinho, toma água, senta-se num sofá e recupera o fôlego.– Onde eu tô? – No futuro, presidente. Colocamos em prática a Teoria da Relatividade! – Futuro? Logo agora que vou ganhar do Collor, pô! Me manda de volta pro passado! Zé Dirceu! Zé? Cadê o Zé? – Calma, Lula. Aproveite para dar uma olhada no seu futuro. Você é o presidente da República! – Eu ganhei? – Não daquela vez. Mas ganhou em 2002. E foi reeleito em 2006! – Reeleito? Eu? Deixa eu ver, deixa eu ver!!! E então Lula senta-se diante de um televisor de plasma. Maravilhado, assiste a um documentário sobre os últimos 20 anos do Brasil. Um sorriso escapa quando a eleição de 2002 é exibida.– Pô, fiquei bonito! Ué. Aquela ali abraçada comigo não é a Marta Suplicy? – Não, presidente, é a Marisa Letícia.– Olha! Eu e o papa! E aquele ali, quem é? – É George Bush, o presidente dos Estados Unidos! – Arriégua! Epa! Mas aquele ali abraçado comigo não é o Sarney? Com a Roseana? E o que é que o Collor tá fazendo abraçado comigo? O que é isso? Tá de sacanagem? – Não, presidente. Esse é o futuro! – AAAAhhhhhh! Olha lá o Quércia me abraçando! O Jader Barbalho! Cadê o Genoíno? Cadê o Zé Dirceu? – O senhor cortou relações com eles.– Meus amigos? Me separei deles e fiquei amigo do Quércia? – Pois é... – E aqueles ali? Não são banqueiros? Com aqueles sorrisos pra mim? – Estão agradecendo, presidente. Os bancos nunca tiveram um resultado tão bom como em seu governo. – Bancos? Os bancos? Você tá de sacanagem. Sacanagem! – Calma, presidente. O povo está gostando, reelegeram o senhor com mais de 50 milhões de votos! – Mas não pode! Cadê os proletários? Só tô vendo nego da elite ali. Olha o Vicentinho de gravata! E o Jacques Wagner! – É o futuro, presidente. – E o Walter Mercado? Tá fazendo o que ali? – Aquela é a Marta Suplicy, presidente. – Ah, não. Não quero! Não quero! Não quero aquele meu terninho. Não quero aquele cabelinho. Não quero aquela barbinha. Desliga isso aí! – Mas, presidente, esse é o futuro. O senhor vai conseguir tudo aquilo que queria. – Não e não. Essa tal de teoria da relatividade é um perigo.- Perigo?! – É. As amizades ficam relativas. A moral fica relativa. As convicções ficam relativas. Tudo fica relativo. – Bem-vindo a 2007, presidente."



Marisa Letícia


Marta Suplicy


Walter Mercado

Postado por sopranois às 6:43 PM (blog do Fausto Wolff, terça-feira, 04/12/2007)

Igrejas Metodistas do Distrito do Catete queriam maior participação em evento


Em carta, os pastores das Igrejas Metodistas localizadas no Distrito do Catete (zonas Sul e Central e parte da Zona Norte do Rio de Janeiro) declaram que gostariam que suas igrejas fossem mais úteis ao maior encontro da denominação no Estado. Leia.


Dos Pastores do Distrito do Catete

Ao Revmº Bispo Paulo Tarso de Oliveira Lockmann

Catedral Metodista do Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2008.

Nós pastores das igrejas do Distrito do Catete, reunidos em nossa Catedral sob a superintendência do Rev. Antônio Faleiro Sobrinho, saudamos o amado Bispo com a gloriosa paz que temos experimentado da parte de nosso Senhor Jesus Cristo e a Ele pedimos que seu episcopado tenha sempre a marca da graça, amor e poder de Deus.

Os pastores deste Distrito, reunidos regularmente para oração, estudo e deliberações, decidimos externar ao Revmº Bispo o sentimento de estranheza entre nós estabelecido em razão do que consideramos ser uma participação pequena de nossas igrejas e seus respectivos pastores no evento chamado "Ato Profético II".

Entendemos que o grupo de trabalho que recebeu o encargo de planejar e executar as ações e providências requeridas pelo evento acima precisa ter as correspondentes liberdade e celeridade que assegurarão a sua legítima e eficaz realização.

Consideramos porém, que a liderança dos pastores em geral e os deste Distrito em particular poderia ser mais bem aproveitada.

Tal como no evento anterior, há pouca divulgação das ações nas quais se espera a participação de nossas igrejas, fazendo com que os pastores não saibam exatamente que papel terão de desempenhar e, desse modo, induzindo-os aos riscos do improviso. Os grupos de membros das igrejas esperados (em ônibus ou deslocando-se livremente ao local do evento, caso da maior parte dos que residem na área do Distrito do Catete) não têm certeza quanto ao que os espera e o que irão realmente fazer no local, senão unicamente de sua presença no Sambódromo, em setor para nós ainda indefinido. Constatamos que, em geral, os integrantes da organização não têm respostas para as questões formuladas pelos pastores quanto à sua atuação, a não ser que estes deverão comparecer com as respectivas igrejas no local, data e hora e, como é de se esperar com muita animação.

Lembramos ao amado Bispo que não é de alienação das decisões que tratamos nesta, e sim, da lacuna de informações que o coordenador, Pr. Paulo Fernando, poderia ter-nos passado com antecedência, em razão de o evento ocorrer na área de nosso Distrito, mas desinformados como estamos, somos lançados na passividade compulsória, ao sabor das eventuais surpresas que poderão surgir seja na mobilização das igrejas locais, nos deslocamentos, ingresso e saída do local, participação nos momentos da celebração etc. Em tempo, alienação não é algo que defina a presença e carinho com que pastores e igrejas do Distrito do Catete têm apoiado e atendido às convocações do Bispo.

Estamos às portas do Ato Profético II e, a rigor, sabemos apenas que devemos comparecer com as igrejas, sem contudo saber o que e como fazer lá. Nessas circunstâncias nada mais resta planejar senão animar o povo a participar com orações, cânticos e empunhando Bíblias, faixas e flâmulas, na expectativa de que, já no interior do complexo, possamos ouvir dos nossos líderes de que modo deveremos nos conduzir.

Com a esperança de que a participação mais consciente e informada dos pastores e igrejas contribuirá positivamente para o pleno êxito dos eventos de nossa Região, renovamos nosso amor e sincero desejo de copiosas bênçãos do nosso Deus.

Em Cristo,

Pr. Antônio Faleiro Sobrinho - SD

Pr. Luciano Pereira Vergara - Sec CODIAM

E os pastores presentes: Gustavo Henrique Faleiro, Ronan Boechat de Amorim, Clóvis de O. Paradela, Filipe Pereira de Mesquita, Marcos César Ozório, Rubem Lopes de Almeida, Marco Antônio de Oliveira, Roberto de Carvalho Rocha, Francisco de Souza Dantas, Jonas Falleiro Junior, Paulo César de Machado Lima, Jorge R. Cruz Filho, Adilson Nunes Monteiro, Luiz Daniel Nascimento, Ilídio C. O. Jr.