quinta-feira, 22 de maio de 2014

Sobre cotas raciais para empregos públicos

Apoiei as cotas raciais no início, para "zerar" um deficit histórico e para existirem apenas por um determinado tempo e depois desaparecerem. Mas o tema virou modismo apoiado no "politicamente correto". Hoje, considero-as uma excrecência social, uma espécie de esmola da sociedade via governo populista a um contingente de brasileiros e brasileiras que já mostrou que não precisa dela para se impor na sociedade. Exemplo disto, nenhum avanço significativo na área se compara à Lei Áurea (que foi limitada em prever os desdobramentos, mas foi universal). A não ser que alguns cidadãos negros queiram ser incluídos em outra categoria de cidadania (como os indígenas, considerados inimputáveis pela sociedade "branca", o que é outra excrecência, que gera semi-cidadãos, que não votam nem são votados a não ser que abram mão da inimputabilidade pela aculturação). Convenci-me de que aprovar cotas para o serviço público equivale a admitir um nicho de privilégiados pela cor da pele (declarada, entenda-se bem) ou, no mínimo, uma categoria à parte dos demais cidadãos. As cotas do "politicamente correto" não unem os brasileiros; elas afastam, criam abismo, aumentam a separação social e, em vez de cicatrizar a ferida história da escravidão, abrem-lhe chagas purulentas do rancor étnico-social e da ausência do perdão. Sou favorável a um grande pacto em torno da questão étnica, com a exposição das responsabilidades históricas das partes envolvidas, algo ainda maior e melhor do que a Comissão da Verdade (outro casuísmo revanchista unilateral, que apura as culpas de um pólo e isenta o outro, igualmente virulento e sanguinário do período de exceção 1964-1985) e que aponte medidas concretas de superação e cooperação em prol da justiça e da harmonia sociais.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Conflito interno na Ucrânia expõe riscos e alternativas do povo judeu na região

Texto que recebi de Normando Pereira Fontoura, um amigo português (Matosinhos, região do Porto). É muito relevante para avaliar-se a situação dos judeus no território Ucraniano, de que haverá outras conseqüências. JUDEUS UCRANIANOS PREPARAM-SE PARA ABANDONAR A UCRÂNIA Não há ainda notícias de planos para evacuações em massa, mas a verdade é que os mais de 300 mil judeus que actualmente vivem na Ucrânia estão a organizar as suas vidas de forma a poderem abandonar o país a todo o momento, podendo muitos deles fazer alyiah - regresso à Terra de Israel. Mesmo assim, para os 120 mil idosos judeus que ali vivem não será fácil tomarem tal decisão. Segundo o rabino principal da Ucrânia, todos os casos de violência actual contra os judeus são cometidos por ucranianos pró-russos. Só esta manhã já chegaram a Israel 19 judeus ucranianos, havendo já um aumento de 142% em comparação com o ano passado. MAIS UM CUMPRIMENTO PROFÉTICO? Os profetas bíblicos anunciaram que nos "últimos dias" o Norte daria de volta os filhos de Israel. Muitos judeus russos e ucranianos têm feito alyiah para Israel, sendo já uma das maiores comunidades na Terra de Sião. O anti-semitismo que grassa por toda a Europa e não só poderá "facilitar" o desejo dos judeus de voltarem à Terra dos seus ancestrais. Assim será, para que se cumpram as últimas profecias relativas ao povo judeu...