sexta-feira, 26 de junho de 2015

JÁ REPAROU? Que mesmo quando entidades de fora (governamentais ou não) fazem elogios a alguns grupos evangélicos (por eles tratados discricionariamente como sérios), a rigor querem mesmo é separar estes daqueles? Como tomamos tal atitude? Positivamente, pois somos mesmo sérios, enquanto outros não são e, graças a Deus, estão vendo a diferença? Que há muitas diferenças nem se discute. Mas não terá isso a intenção sub-reptícia de nos dividir, para confundir e comandar nossos pensamento e conduta? De modo que, assim, só nos resta reagir e tentar explicar o que, a rigor, nem querem saber. Então, em vez de assumirmos a autoridade e liderança proféticas, tornamo-nos mais conhecidos por nossa reatividade. Acabamos nos transformando naqueles que vivem a se explicar, quase a desculpar-se. Não combina com a Igreja edificada por Jesus, cujo avanço é inevitável, mesmo pelas portas do próprio inferno. Acho que não podemos nos gloriar das diferenças, embora elas sinalizem que há muita coisa boa entre nós, não só problemas. Mas as diferenças que temos em relação a grupos "menos sérios", comerciais, massivos, promíscuos (neopentecostais em geral) etc. também nos lembram de que não podemos repousar sobre louros, pois há muito a fazer até a volta do Mestre: consolidar o Corpo, ataviar a noiva, prepará-la para a "parousía", o regresso do Noivo amado. Não nos iludamos. Essa "parousía" nada tem a ver com entrar em entendimento, associação ou trégua com o Mundo. Lc 12.52; 1 Co 1.13. É preciso ter cuidado para não tentar ceifar o "joio" antes da colheita, sob o risco de arrancarmos quem não deveria ser arrancado (Mt 13.28-30). Por isto, quando a TV leva-nos a declarar uma posição demarcatória para esclarecer que "NÓS não somos" como "ELES são", podemos, na verdade, fazer o jogo do enfraquecimento do Corpo. É preferível correr o risco de sermos confundidos, como aconteceu com cristãos que insistiram em defender os judeus que eram levados pelos nazistas, durante a 2GM, na Europa, conduzidos presos junto com os judeus. Assim ensina Paulo em 1 Co 6.6-7. Não nos preocupemos com sermos comparados aos equivocados, Cristo é a nossa prioridade (Fp 1.15-18).

domingo, 9 de novembro de 2014

The Death of British Culture

John Philip Medcraft I suppose people might question who I am to write about this, having lived in the wilds of NE Brazil for 42 of my 65 years - but I am a Brit ex-pat and born and bred Londoner proud of my distinct London accent, and I love every bit of those beautiful British Isles. It saddens me, on trips to the UK and as I read and watch the BBC World News, to see how British culture is dissappearing and being destroyed. I don't really know what exactly to put it down to? Is it a backlash from our colonial past which makes the Brits feel they have to give in to everyone else from anywhere as if to repair mistakes of the past? Or maybe it's an excess of generosity where anyone can come in and do anything, say anything and change anything in the name of a pluralistic modern all embracing society. I certainly get the feel, even at this distance, of how British politics is going and sense that I personally, if I still voted in the UK, could not vote for any of the three mainline parties exactly because they do not defend Britain, its culture and values. One has the impression that all other cultures and values are defended at any cost by most politicians, but if you talk about defending true British traditions then you are liable to be given all sorts of odd labels or called all sorts of names. Maybe I have the wrong impression. We shall see. Is it right that in the name of a free and open society we simply let anyone buy anything which is British? After all we live in a globolized free market so it must be alright. Must it? Say, if the price was right, would it be OK to sell Shakespeare's birthplace or Big Ben? The answer will probably be that such landmarks have heritage protection tags on them, but the point is that the majority of every day British houses and buildings, not to mention ways of life, are not protected by heritage tags or whatever you call them - so the lot just goes to the highest bidder! I am conscious that I find myself sounding like a hard right nationalist which I am not, but I am a nationalist that believes in Britain with equal rights for all who defend Britain, its life and culture. I can only think that in the next general election unless there are major shifts in policy to defend Britain then I would be obliged to vote radically different than ever before. Keep Britain British! Keep British culture and heritage alive! A dramatic U-turn is urgently needed in British politics! <>< MY COMMENTS: I think it is happening all around the world or, at least, in the Christian West. We call it "the spirit of the time" (Zeitgeist), in wich is nowadays underlined with a loss of identity, the lack of tradtional anf family values and some absense of a certain morality that shapes nationalism.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ADVERSUS QUAE FAVORABILIS

Sobre a posição assumida nas eleições pelo amigo Clemir Fernandes, e que deve ser respeitada. Admiro-o incondicionalmente. E as eleições não influenciarão minha opinião sobre um amigo. Nesta eleição, tenho a expectativa de que a alternativa (que agora tem a estampa do Aécio e da coligação liderada pelo PSDB) saia vitoriosa, pois acredito que, à permanência do mesmo grupo político à frente do Estado, é preferível a alternância, mesmo para um fragmento político tão imperfeita e incoerentemente chamada de maioria da população, mas que contempla as necessárias mudança e renovação no exercício do poder. Este continuísmo, sim, é lesivo à democracia, muito mais do que um governo eventualmente fraco. Em qualquer sistema, um governo como o de Dilma, que leva a economia ao fracasso, merece ser substituído. E isto não tem a ver necessariamente com ideologia; é pragmatismo na gestão de sistemas complexos. Acontece algo parecido com excelentes técnicos de futebol, quando fracassam, e com comandantes que perdem a batalha.

INVESTIGUEM-ME

Também quero apimentar um pouco mais a discussão do mérito de Dilma Rousseff nas investigações que atingem diretamente gente grande de seu governo e de empresas como a Petrobras. Na verdade, a corrupção chegou ao Brasil com a frota de Cabral, portanto antes do Império e até da Colônia. Ela era endêmica em um tempo de administração centralizada, quase sem instrumentos de controle e acompanhamento. Na verdade, a corrupção está apegada ao ser humano. Mas a corrupção nas coisas públicas, que já existia até mesmo antes de se ter um funcionalismo profissional (invenção dos estados organizados a partir de fins do século 18). No cenário em que se vislumbram os militares escondendo a corrupção, não dá para dizer que eles seriam naturalmente corruptos, mas às vezes se supõe que a corrupção desse período era natural, só que não "vazava", por causa do controle que exerciam sobre a imprensa. Claro que a corrupção, e de resto todo o pecado da espécie, continuou sua obra, mesmo com a moralidade conservadora dos fardados. Mas a tese de que é mérito do governo petista a ampliação das investigações, espera lá... Que papel a informática e o controle eletrônico tiveram na qualificação dos investigadores? Que motivações estariam na origem de muitas denúncias, a maioria de natureza fiscal (interesse fundamental para a saúde financeira do governo)? Que efeito o aparelhamento da imprensa para reportagens investigativas teria sobre o rumo das investigações, independentemente de quem está no Planalto? E a criação do Ministério Pùblico, antes doe o PT assumir o poder? Ou o crescimento institucional do STF e a surpreendente atuação de Joaquim Barbosa? As suposições de que Dilma seria moralmente exemplar parecem esquecer de que os investigadores também têm o seu orgulho e fariam seus nomes ao nocautear graúdos (vários delegados têm buscado carreira na política ou "surfam" na notoriedade como "xerifes" da luta contra o crime). Acredito que no período dos militares tenha, sim, havido corrupção (nem maio nem pior do que hoje). Mas como visto, sempre é possível supor de tudo, até mesmo que os militares teriam escondido a corrupção enquanto Dilma a teria combatido mais que os outros. É apenas uma opinião, mas penso que alguém que não nega seu passado no crime de roubo a bancos, seqüestro e falsidade ideológica de identidade jamais se tornaria um exemplo de compostura ética e moral.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

DIALOGANDO COM O TEXTO DE MACÉIAS NUNES

O amigo jornalista e pastor Macéias Nunes escreveu artigo, publicado pela Agência Cristã Soma, comentando o significado e as conseqüências do Templo de Salomão, não o original, em Jerusalém, mas seu sucessor (sic!), em São Paulo, obra da Igreja Universal do Reino de Deus. Li-o, gostei, mas observei um detalhe que, se não concorda com Macéias, ao menos é percepção que tenho de uma figura que, acho, merece mais conhecimento e apreço de todos os brasileiros. A análise do excelente Macéias é muito bem feita. Pontuo contudo que a referência a D. Pedro II mereceria abordagem mais justa, pois assim superficialmente joga vala abaixo uma das figuras mais exemplares em termos de honestidade e ética no trato das coisas públicas que já tivemos no Brasil, especialmente quando comparamos o monarca, tido como o mais sábio dentre os chefes de estado do século 19, com os presidentes mequetrefes cujos fundilhos têm aquecido o primeiro assento do Palácio do Planalto. Pedro II foi um chefe vitorioso em vários embates que ameaçaram a integridade do Brasil e a projeção do país na América do Sul. Mas, como homem de seu tempo, não conseguiu enxergar a virada de uma era e se desgastou além da conta com as arcaicas e ignóbeis estruturas sócio-políticas do Brasil escravocrata, agrário e latifundiário, embora ele mesmo se pretendesse um homem moderno e amante das liberdades.
O Templo de Salomão da Igreja Universal e os lírios do campo de Jesus Macéias Nunes* (21 Agosto 2014) O Templo de Salomão da Igreja Universal e os lírios do campo de Jesus Salomão é o ícone bíblico dos que entendem que prosperidade e riqueza são necessariamente sinônimas de bênção divina. O que não se leva em conta é que, em sendo assim, no caso do filho de Davi com Bateseba, essa bênção custou muito caro ao povo israelita, obrigado a pagar impostos extorsivos para custear o esbanjamento da corte. Custou muito também aos estrangeiros explorados como escravos por Israel. Mão de obra barata é sempre uma grande tentação para quem, ao contrário do que profetiza Gênesis 3.19, ganha a vida com o suor do rosto alheio. Mais ainda: pela desastrada política levada a termo por Roboão, representou a própria derrocada do Reino Unido. Isso sem falar na política externa salomônica, muito pouco compatível com a propalada sabedoria homônima. Manter 700 mulheres e 300 concubinas, muitas delas princesas de reinos com quem Salomão mantinha alianças econômicas e militares, não é para qualquer um. No final, em nome dessas alianças, ele acabou tendo que prestar culto aos deuses dessas nações. O rei Salomão Figura notável como intelectual, administrador e diplomata, Salomão foi um desastre como um monarca que realmente estivesse interessado no bem estar de seus súditos. Suas prioridades eram sua própria pessoa e a manutenção da estrutura de poder que fazia dele um soberano internacionalmente admirado. Mal comparando, ele foi uma espécie de Dom Pedro II antigo, que, para legitimar ainda mais a comparação, também não conseguiu manter o reino. A pobre Princesa Isabel nem chance teve de comandar a transição entre o regime escravocrata que abolira e um terceiro reinado provavelmente mais justo e menos turbulento do que a República que se seguiu. Roboão, por seu turno, subiu ao trono aos trancos e barrancos, como um mandatário totalmente despreparado, e no primeiro teste mais duro que enfrentou, aconselhou-se mal, endureceu a política econômica equivocada do pai e perdeu, da noite para o dia, as dez tribos do norte, que constituíram o Reino de Israel. Jesus e os lírios do campo Quando comparou a glória de Salomão aos lírios do campo, Jesus fez a crítica implícita a esse estilo de vida majestoso, no sentido caricatural, adotado pelo herdeiro do trono de Davi. Em toda a sua glória – às custas do sacrifício do povo – Salomão não conseguiu chegar à perfeição, em termos de imagem e aparência, que uma simples flor já traz do berço, que não é de ouro, mas também não precisa ser. É a criação divina, em sua pureza, simplicidade e beleza. Em termos dessa perfeição natural, nenhuma criatura no universo criado, o homem incluído, cria coisa alguma. Como não existe o ser humano perfeito por natureza, também não existe a obra humana perfeita. O Templo de Salomão da Igreja Universal Os construtores do já famoso Templo de Salomão em São Paulo, cuja grandiosidade não se pode negar, posto que construído com o suado salário do órfão e da viúva, deveriam estudar melhor a vida do rei que dá nome ao edifício. Ele não foi um exemplo de homem justo com seu povo e fiel a seu Deus. Foi um político auto-referenciado, indiferente às demandas reais da população. Não soube encaminhar a transição do trono, deixando de preparar seu filho para os novos tempos. Deixou-se levar pela politicagem da corte e pelos compromissos com seus aliados, desviando-se, por isso, dos retos caminhos do Senhor e mergulhando na idolatria. E o Templo de Salomão, sua obra mais imponente, acabou destruído pelos babilônios. Enquanto isso, os lírios do campo continuam a vestir-se, séculos afora, com a mesma glória que o Criador lhes concedeu. * Macéias Nunes é Jornalista www.soma.org.br

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

TEMPO DE TESTEMUNHAR

VOCÊ TESTEMUNHA AOS SEUS VIZINHOS? Já se questionou sobre o quanto seu vizinho, ou vizinha, sabe de Jesus pelo seu testemunho? Até que ponto você é responsável pela relação dessas pessoas com Cristo? Por sua causa, é bom ou ruim o relacionamento com Cristo, dessas pessoas perto de quem você vive? Na vizinhança, você é tido(a) como parte dos problemas ou da solução? Leia estas passagens: 1) Jesus é o Resgatador – 1 Tm 2.1-6: Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, EM FAVOR DE TODOS OS HOMENS, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, PARA QUE VIVAMOS VIDA TRANQÜILA E MANSA, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual DESEJA QUE TODOS OS HOMENS SEJAM SALVOS e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: TESTEMUNHO QUE SE DEVE PRESTAR EM TEMPOS OPORTUNOS. 2) Somos todos evangelistas, pois o tempo é curto – 2 Tm 4.1-5: Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: PREGA A PALAVRA, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois HAVERÁ TEMPO EM QUE NÃO SUPORTARÃO A SÃ DOUTRINA; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; E SE RECUSARÃO A DAR OUVIDOS À VERDADE, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, FAZE O TRABALHO DE UM EVANGELISTA, cumpre cabalmente o teu ministério. Graça e paz! Deus dê a todos um dia abençoado. Rev. LUCIANO

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

MORTE DE EDUARDO CAMPOS

Com o passamento do candidato do PSB à presidência Eduardo Campos, é preciso observar duas coisas: 1 - Se a evangélica Marina Silva será confirmada como cabeça de chapa ou se a coligação escolherá outro nome 2 - Se a legenda de Campos vai seguir com o mesmo programa ou se fará alterações programáticas Dependendo dessas duas variáveis, pode ser interessante votar na legenda 40. Minhas ressalvas têm relação com a história do PSB, sempre aliado do PT. Porque, para termos alternância no poder, o que tem mais possibilidade até agora é o PSDB, de legenda 45.