domingo, 9 de novembro de 2014

The Death of British Culture

John Philip Medcraft I suppose people might question who I am to write about this, having lived in the wilds of NE Brazil for 42 of my 65 years - but I am a Brit ex-pat and born and bred Londoner proud of my distinct London accent, and I love every bit of those beautiful British Isles. It saddens me, on trips to the UK and as I read and watch the BBC World News, to see how British culture is dissappearing and being destroyed. I don't really know what exactly to put it down to? Is it a backlash from our colonial past which makes the Brits feel they have to give in to everyone else from anywhere as if to repair mistakes of the past? Or maybe it's an excess of generosity where anyone can come in and do anything, say anything and change anything in the name of a pluralistic modern all embracing society. I certainly get the feel, even at this distance, of how British politics is going and sense that I personally, if I still voted in the UK, could not vote for any of the three mainline parties exactly because they do not defend Britain, its culture and values. One has the impression that all other cultures and values are defended at any cost by most politicians, but if you talk about defending true British traditions then you are liable to be given all sorts of odd labels or called all sorts of names. Maybe I have the wrong impression. We shall see. Is it right that in the name of a free and open society we simply let anyone buy anything which is British? After all we live in a globolized free market so it must be alright. Must it? Say, if the price was right, would it be OK to sell Shakespeare's birthplace or Big Ben? The answer will probably be that such landmarks have heritage protection tags on them, but the point is that the majority of every day British houses and buildings, not to mention ways of life, are not protected by heritage tags or whatever you call them - so the lot just goes to the highest bidder! I am conscious that I find myself sounding like a hard right nationalist which I am not, but I am a nationalist that believes in Britain with equal rights for all who defend Britain, its life and culture. I can only think that in the next general election unless there are major shifts in policy to defend Britain then I would be obliged to vote radically different than ever before. Keep Britain British! Keep British culture and heritage alive! A dramatic U-turn is urgently needed in British politics! <>< MY COMMENTS: I think it is happening all around the world or, at least, in the Christian West. We call it "the spirit of the time" (Zeitgeist), in wich is nowadays underlined with a loss of identity, the lack of tradtional anf family values and some absense of a certain morality that shapes nationalism.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ADVERSUS QUAE FAVORABILIS

Sobre a posição assumida nas eleições pelo amigo Clemir Fernandes, e que deve ser respeitada. Admiro-o incondicionalmente. E as eleições não influenciarão minha opinião sobre um amigo. Nesta eleição, tenho a expectativa de que a alternativa (que agora tem a estampa do Aécio e da coligação liderada pelo PSDB) saia vitoriosa, pois acredito que, à permanência do mesmo grupo político à frente do Estado, é preferível a alternância, mesmo para um fragmento político tão imperfeita e incoerentemente chamada de maioria da população, mas que contempla as necessárias mudança e renovação no exercício do poder. Este continuísmo, sim, é lesivo à democracia, muito mais do que um governo eventualmente fraco. Em qualquer sistema, um governo como o de Dilma, que leva a economia ao fracasso, merece ser substituído. E isto não tem a ver necessariamente com ideologia; é pragmatismo na gestão de sistemas complexos. Acontece algo parecido com excelentes técnicos de futebol, quando fracassam, e com comandantes que perdem a batalha.

INVESTIGUEM-ME

Também quero apimentar um pouco mais a discussão do mérito de Dilma Rousseff nas investigações que atingem diretamente gente grande de seu governo e de empresas como a Petrobras. Na verdade, a corrupção chegou ao Brasil com a frota de Cabral, portanto antes do Império e até da Colônia. Ela era endêmica em um tempo de administração centralizada, quase sem instrumentos de controle e acompanhamento. Na verdade, a corrupção está apegada ao ser humano. Mas a corrupção nas coisas públicas, que já existia até mesmo antes de se ter um funcionalismo profissional (invenção dos estados organizados a partir de fins do século 18). No cenário em que se vislumbram os militares escondendo a corrupção, não dá para dizer que eles seriam naturalmente corruptos, mas às vezes se supõe que a corrupção desse período era natural, só que não "vazava", por causa do controle que exerciam sobre a imprensa. Claro que a corrupção, e de resto todo o pecado da espécie, continuou sua obra, mesmo com a moralidade conservadora dos fardados. Mas a tese de que é mérito do governo petista a ampliação das investigações, espera lá... Que papel a informática e o controle eletrônico tiveram na qualificação dos investigadores? Que motivações estariam na origem de muitas denúncias, a maioria de natureza fiscal (interesse fundamental para a saúde financeira do governo)? Que efeito o aparelhamento da imprensa para reportagens investigativas teria sobre o rumo das investigações, independentemente de quem está no Planalto? E a criação do Ministério Pùblico, antes doe o PT assumir o poder? Ou o crescimento institucional do STF e a surpreendente atuação de Joaquim Barbosa? As suposições de que Dilma seria moralmente exemplar parecem esquecer de que os investigadores também têm o seu orgulho e fariam seus nomes ao nocautear graúdos (vários delegados têm buscado carreira na política ou "surfam" na notoriedade como "xerifes" da luta contra o crime). Acredito que no período dos militares tenha, sim, havido corrupção (nem maio nem pior do que hoje). Mas como visto, sempre é possível supor de tudo, até mesmo que os militares teriam escondido a corrupção enquanto Dilma a teria combatido mais que os outros. É apenas uma opinião, mas penso que alguém que não nega seu passado no crime de roubo a bancos, seqüestro e falsidade ideológica de identidade jamais se tornaria um exemplo de compostura ética e moral.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

DIALOGANDO COM O TEXTO DE MACÉIAS NUNES

O amigo jornalista e pastor Macéias Nunes escreveu artigo, publicado pela Agência Cristã Soma, comentando o significado e as conseqüências do Templo de Salomão, não o original, em Jerusalém, mas seu sucessor (sic!), em São Paulo, obra da Igreja Universal do Reino de Deus. Li-o, gostei, mas observei um detalhe que, se não concorda com Macéias, ao menos é percepção que tenho de uma figura que, acho, merece mais conhecimento e apreço de todos os brasileiros. A análise do excelente Macéias é muito bem feita. Pontuo contudo que a referência a D. Pedro II mereceria abordagem mais justa, pois assim superficialmente joga vala abaixo uma das figuras mais exemplares em termos de honestidade e ética no trato das coisas públicas que já tivemos no Brasil, especialmente quando comparamos o monarca, tido como o mais sábio dentre os chefes de estado do século 19, com os presidentes mequetrefes cujos fundilhos têm aquecido o primeiro assento do Palácio do Planalto. Pedro II foi um chefe vitorioso em vários embates que ameaçaram a integridade do Brasil e a projeção do país na América do Sul. Mas, como homem de seu tempo, não conseguiu enxergar a virada de uma era e se desgastou além da conta com as arcaicas e ignóbeis estruturas sócio-políticas do Brasil escravocrata, agrário e latifundiário, embora ele mesmo se pretendesse um homem moderno e amante das liberdades.
O Templo de Salomão da Igreja Universal e os lírios do campo de Jesus Macéias Nunes* (21 Agosto 2014) O Templo de Salomão da Igreja Universal e os lírios do campo de Jesus Salomão é o ícone bíblico dos que entendem que prosperidade e riqueza são necessariamente sinônimas de bênção divina. O que não se leva em conta é que, em sendo assim, no caso do filho de Davi com Bateseba, essa bênção custou muito caro ao povo israelita, obrigado a pagar impostos extorsivos para custear o esbanjamento da corte. Custou muito também aos estrangeiros explorados como escravos por Israel. Mão de obra barata é sempre uma grande tentação para quem, ao contrário do que profetiza Gênesis 3.19, ganha a vida com o suor do rosto alheio. Mais ainda: pela desastrada política levada a termo por Roboão, representou a própria derrocada do Reino Unido. Isso sem falar na política externa salomônica, muito pouco compatível com a propalada sabedoria homônima. Manter 700 mulheres e 300 concubinas, muitas delas princesas de reinos com quem Salomão mantinha alianças econômicas e militares, não é para qualquer um. No final, em nome dessas alianças, ele acabou tendo que prestar culto aos deuses dessas nações. O rei Salomão Figura notável como intelectual, administrador e diplomata, Salomão foi um desastre como um monarca que realmente estivesse interessado no bem estar de seus súditos. Suas prioridades eram sua própria pessoa e a manutenção da estrutura de poder que fazia dele um soberano internacionalmente admirado. Mal comparando, ele foi uma espécie de Dom Pedro II antigo, que, para legitimar ainda mais a comparação, também não conseguiu manter o reino. A pobre Princesa Isabel nem chance teve de comandar a transição entre o regime escravocrata que abolira e um terceiro reinado provavelmente mais justo e menos turbulento do que a República que se seguiu. Roboão, por seu turno, subiu ao trono aos trancos e barrancos, como um mandatário totalmente despreparado, e no primeiro teste mais duro que enfrentou, aconselhou-se mal, endureceu a política econômica equivocada do pai e perdeu, da noite para o dia, as dez tribos do norte, que constituíram o Reino de Israel. Jesus e os lírios do campo Quando comparou a glória de Salomão aos lírios do campo, Jesus fez a crítica implícita a esse estilo de vida majestoso, no sentido caricatural, adotado pelo herdeiro do trono de Davi. Em toda a sua glória – às custas do sacrifício do povo – Salomão não conseguiu chegar à perfeição, em termos de imagem e aparência, que uma simples flor já traz do berço, que não é de ouro, mas também não precisa ser. É a criação divina, em sua pureza, simplicidade e beleza. Em termos dessa perfeição natural, nenhuma criatura no universo criado, o homem incluído, cria coisa alguma. Como não existe o ser humano perfeito por natureza, também não existe a obra humana perfeita. O Templo de Salomão da Igreja Universal Os construtores do já famoso Templo de Salomão em São Paulo, cuja grandiosidade não se pode negar, posto que construído com o suado salário do órfão e da viúva, deveriam estudar melhor a vida do rei que dá nome ao edifício. Ele não foi um exemplo de homem justo com seu povo e fiel a seu Deus. Foi um político auto-referenciado, indiferente às demandas reais da população. Não soube encaminhar a transição do trono, deixando de preparar seu filho para os novos tempos. Deixou-se levar pela politicagem da corte e pelos compromissos com seus aliados, desviando-se, por isso, dos retos caminhos do Senhor e mergulhando na idolatria. E o Templo de Salomão, sua obra mais imponente, acabou destruído pelos babilônios. Enquanto isso, os lírios do campo continuam a vestir-se, séculos afora, com a mesma glória que o Criador lhes concedeu. * Macéias Nunes é Jornalista www.soma.org.br

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

TEMPO DE TESTEMUNHAR

VOCÊ TESTEMUNHA AOS SEUS VIZINHOS? Já se questionou sobre o quanto seu vizinho, ou vizinha, sabe de Jesus pelo seu testemunho? Até que ponto você é responsável pela relação dessas pessoas com Cristo? Por sua causa, é bom ou ruim o relacionamento com Cristo, dessas pessoas perto de quem você vive? Na vizinhança, você é tido(a) como parte dos problemas ou da solução? Leia estas passagens: 1) Jesus é o Resgatador – 1 Tm 2.1-6: Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, EM FAVOR DE TODOS OS HOMENS, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, PARA QUE VIVAMOS VIDA TRANQÜILA E MANSA, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual DESEJA QUE TODOS OS HOMENS SEJAM SALVOS e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: TESTEMUNHO QUE SE DEVE PRESTAR EM TEMPOS OPORTUNOS. 2) Somos todos evangelistas, pois o tempo é curto – 2 Tm 4.1-5: Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: PREGA A PALAVRA, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois HAVERÁ TEMPO EM QUE NÃO SUPORTARÃO A SÃ DOUTRINA; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; E SE RECUSARÃO A DAR OUVIDOS À VERDADE, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, FAZE O TRABALHO DE UM EVANGELISTA, cumpre cabalmente o teu ministério. Graça e paz! Deus dê a todos um dia abençoado. Rev. LUCIANO

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

MORTE DE EDUARDO CAMPOS

Com o passamento do candidato do PSB à presidência Eduardo Campos, é preciso observar duas coisas: 1 - Se a evangélica Marina Silva será confirmada como cabeça de chapa ou se a coligação escolherá outro nome 2 - Se a legenda de Campos vai seguir com o mesmo programa ou se fará alterações programáticas Dependendo dessas duas variáveis, pode ser interessante votar na legenda 40. Minhas ressalvas têm relação com a história do PSB, sempre aliado do PT. Porque, para termos alternância no poder, o que tem mais possibilidade até agora é o PSDB, de legenda 45.

sábado, 21 de junho de 2014

Marketing e Missão

Em conversa com Ulisses Torres: Marketing é planejamento e exibição visando relacionamentos (geralmente comerciais). Missão é vivência, conduta testemunhal e entrega pessoal ao propósito do Senhor visando à expansão do Reino e inclusão de filhos e filhas de Deus.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Sobre cotas raciais para empregos públicos

Apoiei as cotas raciais no início, para "zerar" um deficit histórico e para existirem apenas por um determinado tempo e depois desaparecerem. Mas o tema virou modismo apoiado no "politicamente correto". Hoje, considero-as uma excrecência social, uma espécie de esmola da sociedade via governo populista a um contingente de brasileiros e brasileiras que já mostrou que não precisa dela para se impor na sociedade. Exemplo disto, nenhum avanço significativo na área se compara à Lei Áurea (que foi limitada em prever os desdobramentos, mas foi universal). A não ser que alguns cidadãos negros queiram ser incluídos em outra categoria de cidadania (como os indígenas, considerados inimputáveis pela sociedade "branca", o que é outra excrecência, que gera semi-cidadãos, que não votam nem são votados a não ser que abram mão da inimputabilidade pela aculturação). Convenci-me de que aprovar cotas para o serviço público equivale a admitir um nicho de privilégiados pela cor da pele (declarada, entenda-se bem) ou, no mínimo, uma categoria à parte dos demais cidadãos. As cotas do "politicamente correto" não unem os brasileiros; elas afastam, criam abismo, aumentam a separação social e, em vez de cicatrizar a ferida história da escravidão, abrem-lhe chagas purulentas do rancor étnico-social e da ausência do perdão. Sou favorável a um grande pacto em torno da questão étnica, com a exposição das responsabilidades históricas das partes envolvidas, algo ainda maior e melhor do que a Comissão da Verdade (outro casuísmo revanchista unilateral, que apura as culpas de um pólo e isenta o outro, igualmente virulento e sanguinário do período de exceção 1964-1985) e que aponte medidas concretas de superação e cooperação em prol da justiça e da harmonia sociais.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Conflito interno na Ucrânia expõe riscos e alternativas do povo judeu na região

Texto que recebi de Normando Pereira Fontoura, um amigo português (Matosinhos, região do Porto). É muito relevante para avaliar-se a situação dos judeus no território Ucraniano, de que haverá outras conseqüências. JUDEUS UCRANIANOS PREPARAM-SE PARA ABANDONAR A UCRÂNIA Não há ainda notícias de planos para evacuações em massa, mas a verdade é que os mais de 300 mil judeus que actualmente vivem na Ucrânia estão a organizar as suas vidas de forma a poderem abandonar o país a todo o momento, podendo muitos deles fazer alyiah - regresso à Terra de Israel. Mesmo assim, para os 120 mil idosos judeus que ali vivem não será fácil tomarem tal decisão. Segundo o rabino principal da Ucrânia, todos os casos de violência actual contra os judeus são cometidos por ucranianos pró-russos. Só esta manhã já chegaram a Israel 19 judeus ucranianos, havendo já um aumento de 142% em comparação com o ano passado. MAIS UM CUMPRIMENTO PROFÉTICO? Os profetas bíblicos anunciaram que nos "últimos dias" o Norte daria de volta os filhos de Israel. Muitos judeus russos e ucranianos têm feito alyiah para Israel, sendo já uma das maiores comunidades na Terra de Sião. O anti-semitismo que grassa por toda a Europa e não só poderá "facilitar" o desejo dos judeus de voltarem à Terra dos seus ancestrais. Assim será, para que se cumpram as últimas profecias relativas ao povo judeu...

sábado, 8 de março de 2014

A mulher escrevendo a mulher

Com felicitações às irmãs e demais mulheres em geral pelo Dia Internacional da Mulher (neste 8 de março de 2014), informo que a escritora Rute Salviano Almeida está lançando seu livro mais recente: Vozes femininas no início do protestantismo brasileiro, pela editora Hagnos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Homenagem "lusitana"

As rimas a seguir são do meu amigo Pr. Benoni (Comunidade Evangélica Jesus Vive - Rio) para homenagear o Pr. Oswaldo e a esposa, Marta, em sua ida a Portugal: Nosso amado Oswaldo e a Fátima vão estar viajando para Portugal nos próximos dias. Pensando neles escrevi um recado à Marta e aos amigos portugueses: LEMBRANÇAS Ao canto da cotovia Escutei um “passa cá”, Vem prá terra dos patrícios Para aqui nos ajudar. Fomos nós que os encontramos no meio de um matagal por um gajo aventureiro que se chamava Cabral. Em nossa terra temos Pintos, Pereiras, Silvas e Pinhos, Joaquins e Joaquinas, Agripino e Agripinas. Nomes de gente valente, Hoje espalhadas no mundo, Gente que até ficou rica, Como o amigo Raimundo. Desta terra levamos coisas, Muitas pedras e o vil metal, Mas também deixamos a mulata, Com seu requebrado infernal. Se vós não quereis a troca, Pelo menos, não nos queiram mal, Qualquer pedido de troca Enderecem ao Cabral. Foi dito que Joaquina daí nunca gostou, Por outro lado D. Pedro De todas se enamorou, E num grito de liberdade O Brasil emancipou. Isabel, a corajosa princesa, A abolição deflagrou. Só não sei se depois disso tudo alguma coisa mudou. Mesmo assim levem lembranças de todos os brasileiros, Abrace a amiga Marta e a todos seus companheiros, Ao Dalmo diga que em breve iremos lhe visitar, Na esperança de um dia ver seu Bota ganhar. Agora que vem a Copa vamos torcer por Portugal, Mas se o Brasil lhes der uma coça, Também não nos queiram mal, São coisas da velha amizade: Brasil e de Portugal.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Qual é o limite para "fazer"?

A vontade é um precioso dom que Deus nos entregou. Com ela, tomamos decisões importantes que podem nos fazer avançar ou retroceder de modo estratégico, tendo sempre conseqüências nos respectivos efeitos da decisão tomada. Fazer ou não fazer depende sempre do momento, conforme seja estratégico esta ou aquela determinação. Lemos em Eclesiastes 3.1-12: "Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião...". Fazer sem discernir se era apropriado ou oportuno é mero ativismo, vazio de significados mais profundos e duradouros. Deixar de fazer quando é preciso agir leva-nos ao imobilismo, a uma inépcia que pode ser desastrosa, dependendo da urgência e relevância das providências necessárias. Se é preciso tomar uma atitude, devemos ousar, ainda que nos precavendo. E sempre, em qualquer caso, haverá conseqüências.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"Ter" dificulta a comunhão com Deus?

No Evangelho, temos a narrativa de um rapaz que se aproximou solicitamente de Jesus e, perguntando sobre sua salvação pessoal. Ele tinha uma posição destacada e era um religioso. "... Ouvindo-o Jesus, disse-lhe: Uma coisa ainda te falta: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me..." (Lucas 18.18-24). Esse moço se retirou após a resposta de Jesus porque não previa abrir mão de suas posses. Não era o fato de ser uma pessoa rica que o desqualificava para ser discípulo de Jesus, mas o apego que nutria em relação ao seu patrimônio. Jesus se permitia relacionamentos com pessoas das camadas mais baixas da sociedade e, ao mesmo tempo, tinha amizade com gente das altas esferas. Não houve em Jesus o preconceito de classe. Ao contrário, ele transitou pelas classes sem deixar que a distância social o impedisse de dialogar e interagir com outras pessoas. No caso desse jovem prisioneiro dos bens materiais, sua insegurança provinha do fato de ser ele alguém que confiava na fortuna que possuía e, por isto, sua religião era vazia a despeito da aparência piedosa. E nós, até que ponto o que temos é um obstáculo a nos entregarmos mais a Deus?

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A virgindade é importante?

Este assunto tem sido um pomo de discórdia entre gerações e entre diferentes posições assumidas por pessoas na sociedade, ou mesmo dentro da Igreja. Lendo sobre o assunto na Bíblia, vemos em 1 Coríntios 7.35-36: "... se alguém julga que trata sem decoro a sua filha, estando já a passar-lhe a flor da idade, e as circunstâncias o exigem, faça o que quiser. Não peca, que se casem", percebemos que a Escritura não se detém muito sobre o tema. A outra passagem está em Ezequiel 44.22, indicando a preferência para as virgens no casamento de sacerdotes. Ocorre, no entanto, muita exasperação provocada por conceitos locais e modos culturais de lidar com a questão. Contudo, mesmo com a economia da Bíblia em textos sobre a virgindade, ela não encoraja nem endossa a promiscuidade. Aliás, é fácil reconhecer que virgindade não é algo que preocupe apenas à juventude, nem mesmo apenas à mulher. Ela afeta a família, a Igreja, a sociedade, a justiça e a medicina. Afinal, virgindade não é um assunto apenas religioso ou moral, implica em cuidados de saúde, o direito e a responsabilidade civil de indivíduos e grupos. Multidisciplinar, ela envolve aspectos delicados do comportamento social e da saúde emocional. Então, se a virgindade fosse um órgão do corpo, ela deveria ser protegida como fazemos com os olhos, quando nos chocamos contra um objeto grande: cobrimo-los com braços e mãos. Sim, pois os olhos são órgãos nobres e essenciais. A virgindade, em certo sentido, também. Porém, o mais importante da virgindade não diz respeito àquela parte do corpo - o hímen - que se rompe na primeira relação sexual. Seu aspecto mais relevante diz respeito ao rompimento moral e à poluição espiritual. Devo ser mais claro: eu costumo brincar, dizendo que a mulher é o projeto final da criação enquanto o homem é o rascunho, o modelo inicial de Deus, isto é, um protótipo da espécie, que viria a ser aperfeiçoado na fisiologia feminina. Um exagero, é claro. Mas isso ilustra o valor da preservação do hímem, um acabamento em pele da mucosa vaginal. Na mulher, esse pequeno detalhe integra um sistema com conexões nervosas (sensibilidade), psicológicas (instinto de preservação da integridade física como parte da saúde emocional) e espirituais (conceitos morais afeitos à responsabilidade pessoal). Seu valor é crucial para a mulher, como se fosse o laço que ata um segredo pessoal muito significativo. Toda mulher carrega consigo um segredo especial a ser partilhado, apenas, com alguém que esteja disposto a ser seu companheiro (no masculino, pois a biologia humana habilita a fêmea para o macho e vice-versa). Quando a mulher antecipa seu segredo íntimo a alguém que não tem maturidade nem responsabilidade para lidar com isso, ela sofre o rompimento, não de uma película apenas, mas de sua integridade emocional e espiritual, além da perda do hímen, cujo valor cultural pressiona-a ainda mais. Ao contrário do senso comum, nada tem a ver com moralismo. O moralismo tem sido, simplesmente, o padrão desenvolvido para encaminhar a questão e tratá-la de modo raso e corriqueiro. O que, a rigor, não ajuda a mulher; na maioria das vezes, apenas serve para recriminá-la. Por isso, não é para dar tanta importância ao rompimento do hímen, e sim, à psiquê ferida e ao espírito deprimido, que aceitou uma comunhão na qual a mulher, na maioria das vezes, tem sido perdedora. Para não dizer que o abuso contra a mulher, via de regra, têm seu eixo na dominação sexual, no uso da mulher como objeto. Daí a importância de a mulher avaliar muito cuidadosamente a pessoa com quem está prestes a partilhar seus segredos mais íntimos. Isto para evitar, o máximo possível, decepções e dissabores amorosos. Curiosamente, muitas sociedades que consagram, em suas legislações, o estupro como ação sexual da pessoa adulta contra a criança, incapaz ou menor de idade, ao mesmo tempo, defendem a liberdade sexual dos jovens, achando natural o sexo na adolescência. Elas mesmas geralmente não reconhecem adolescentes como pessoas maduras e legalmente responsáveis, mas quanto ao sexo, parecem atribuir-lhes a decisão, por si mesmos, de antecipar ou não a maturidade.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Disposição para correr ou para ficar inerte?

Vendo imagens, hoje, de pessoas que corriam para dentro de um posto de distribuição de medicamentos, lembre-me do verso bíblico: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16). Dentre os que correram, houve quem alcançasse o que buscava e outros, não, mesmo tendo corrido até ao fim. Isto é justo? A máxima paulina na Carta aos Romanos aparece em meio a uma discussão sobre a posição dos israelitas na Redenção: Deus usa de misericórdia para com quem lhe apraz, pois não há merecimento humano na salvação. Mas percebemos que a vida, enquanto experiência temporal, não é justa. E também não é injusta. Na verdade, em termos de biologia, não existe uma moral que determina sorte ou azar. Como determinar e como julgar o aparecimento de uma enfermidade que acomete a uma pessoa boa e generosa: Deus quis? Maldição? Acaso? O quê? Quanto à competição pela sobrevivência, a disputa é essencial à preservação de uns enquanto outros sucumbem devido às suas limitações e ao despreparo para competir. Então, como vencer na competição pela sobrevivência? Contudo, cremos que o Deus da Bíblia, é soberano e interpõe sua vontade a favor daqueles a quem ele concede o seu favor. Por misericórdia, Deus interfere em nosso tempo-espaço e conduz ações e canaliza recursos – tudo sobre o que ele tem domínio, isto é, sobre todas as coisas – e aloca-os para que se saiam vitoriosos aqueles e aquelas que nele confiam. Às vezes, é preciso correr, por-se em marcha (Ex 14.15). Outras vezes, é preciso parar e esperar (2 Cr 20.17). Na afirmação de Paulo aos romanos – que depende de “usar Deus a sua misericórdia” – está a resposta que buscamos. Misericórdia não é o mesmo que justiça, menos ainda, merecimento; misericórdia é usar de benevolência para com pecadores. Então, é preciso reconhecer o estado de indigência moral e clamar por bondade, mesmo sem merecer. Na distribuição de medicamentos, porém, não é o caso de usar misericórdia. As pessoas com receita em ordem para receber, independentemente de senha ou momento de chegada, tem direito a receber, pois é dever do Estado assegurar um serviço de saúde universal e gratuito.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Você lamenta a prisão desses jovens?

O jovem Caio, 23 anos, preso na Bahia e acusado de ter acendido o rojão que atingiu mortalmente o cinegrafista Santiago Andrade, pode ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime. Ainda não ficou demonstrada a dinâmica do fato nem a responsabilidade de Caio no incidente. Lembremos da passagem bíblica: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Eclesiastes 12.1). Ainda existe muita controvérsia sobre se seria esse jovem a mesma pessoa procurada pela Polícia fluminense, se estaria ele sendo bode expiatório em uma “armação” para satisfazer a opinião pública, com grupos defendendo-o por ele ser “negro” (sic), por ter ele, supostamente, agido politicamente em uma manifestação democrática, e outros apontando pressão e manipulação da imprensa, presumivelmente aliada das autoridades etc. Muito vozerio e pouca lucidez. Mas ele é, no momento, peça-chave, junto com outro jovem: Fábio, 22 anos, para a elucidação de um atentado que comoveu a opinião pública. Comprovada a participação desses jovens no episódio, resta-nos meditar sobre a justa ação de prender criminosos comuns, que atentaram contra um cidadão de bem em seu trabalho, ou a tragédia da perda da inocência e da juventude de dois rapazes na flor da idade, que poderiam se tornar exemplos para a sua geração e homens honrados perante a sociedade. Neste momento, lançados na masmorra da execração pública, eles parecem estar longe de toda redenção, com a reputação manchada indelevelmente por toda a vida. Quem irá apiedar-se deles? Quem irá falar-lhes de esperança e superação, de perdão e reconciliação, de liberdade e alegria? Quem acreditará que podem arrepender-se ou apostará que podem amadurecer? Mais do que esperar que se cumpra a desdita, segundo a sentença bíblica, é preciso lamentar, com seus pais e todos que os viram crescer, a crueldade e a vergonha do gesto e suas conseqüências, tanto quanto a dor e a humilhação de seu fim. É preciso lamentar que seu aprendizado leve-os por um corredor tão lúgubre que lhes roube a juventude e as promessas. Mas a esperança ainda não cessou.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Você tem um projeto de vida?

Há pessoas que pensam a respeito de suas vidas em termos de missão. Existem aquelas de quem dizemos: "Fulano veio ao mundo a trabalho". No entanto, de outras dizemos: "Já Beltrano, veio a passeio". Assim escreveu Paulo: "Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo" (2 Tessalonicenses 1.11-12). Tenho a certeza de que Deus, ao planejar e dotar a sua vida, querido, querida, disponibilizou tesouros maravilhosos potencialmente "encontráveis" em você - "tesouro em vaso de barro". Por isto, não se deixe convencer de que não dá, não consegue, não merece, não tem vez. Creia que Deus age em sua vida poderosamente e pode levar você a situações que você jamais imaginou. Mas observe que tudo ele fez, faz e fará em você para a glória dele e somente por ele. Sabe por quê? Porque, quando ele é glorificado, em vez de você e eu, todos podem ganhar, pois ele é Deus para fazer a sua vida "decolar", mas é Deus suficientemente poderoso para usar a sua vida para que outras vidas "decolem". Faça de suia vida um projeto que Deus use para a sua glória. você vai ganhar e todo mundo também vai.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O adeus a Santiago

Com a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, atingido por um rojão na infeliz atuação de baderneiros, que pretendem se confundir com legítimos manifestantes, durante o protesto contra o aumento da tarifa de ônibus no Rio, despedimo-nos de um profissional sério atingido pela irresponsabilidade criminosa desses playboyzinhos da esquerda chique, que se supõem defensores da sociedade. E, pelo que se viu nas imagens colhidas durante o depoimento do tatuador acusado da coautoria do atentado, seus cúmplices não se constrangem e continuarão a protagonizar as arbitrárias demonstrações de crueldade e manifestações criminosas - um deles teria ameaçado o cinegrafista da TV Globo que o filmava nas proximidades da delegacia que investiga o incidente: - "Tomara que você seja o próximo", teria dito o fascistóide. Dá para agüentar isto?
Você já abraçou alguém? Antes de pregar, sugeri aos presentes que se cumprimentassem e expressassem sua alegria pela participação de outros membros da igreja. Todos, com alegria, saíram de seus lugares para falar uns com os outros. "Por estarem unidos com Cristo, vocês são fortes, o amor dele os anima, e vocês participam do Espírito de Deus. E também são bondosos e misericordiosos uns com os outros. Então peço que me dêem a grande satisfação de viverem em harmonia, tendo um mesmo amor e sendo unidos de alma e mente" (Filipenses 2.1-2 NTLH). É bom começar a semana com o impulso da fraternidade, da alegria, da amizade. Nosso cristianismo só é verdadeiro quando não é apenas um monte de letras nas páginas da Bíblia, mas é vivência concreta que partilhamos na companhia do povo a quem Deus ama e considera seus filhos e filhas. Ainda há muito espaço a ser ocupado por outros irmãos e irmãs ao alcance de nosso abraço. Vamos lá fora chamá-los ao abraço?

Uma receita da vovó

O texto a seguir foi criado por autor que não conheço e que supostamente teria sido apresentado na colação de grau de uma turma de Engenharia da PUC, em 2008. Real ou não, é curioso e tem lá a sua lógica. xxxxxxxxx Aula de mestre ou "A goiabada da vovó" (Prof. Jorge Ferreira da Silva) O professor da PUC / Rio de Janeiro, Jorge Ferreira, deu uma última aula para seus ex-alunos, em 16 de dezembro de 2008. Diante de uma platéia de formandos, acompanhados de seus pais, o professor paraninfo da turma discursou sobre o Brasil. Leia o que disse o Prof. Jorge Ferreira. "Ilustríssimos Colegas da Mesa, Senhor Presidente, meus queridos alunos, Senhoras e Senhores. Para mim é um privilégio ter sido escolhido paraninfo desta turma. Esta é como se fôra a última aula do curso. O último encontro, que já deixa saudades. Um momento festivo, mas também de reflexão. Se eu fosse escolhido paraninfo de uma turma de direito, talvez eu falasse a importância do advogado que defende a justiça e não apenas o réu. Se eu fosse escolhido paraninfo de uma turma de medicina, talvez eu falasse da importância do médico que coloca o amor ao próximo acima dos seus lucros profissionais. Mas, como sou paraninfo de uma turma de engenheiros, vou falar da importância do engenheiro para o desenvolvimento do Brasil. Para começar, vamos falar de bananas e do doce de banana, que eu vou chamar de bananada especial, inventada (ou projetada) pela nossa vovozinha lá em casa, depois que várias receitas prontas não deram certo. É isso mesmo. Para entendermos a importância do engenheiro vamos falar de bananas, bananadas e vovó. A banana é um recurso natural, que não sofreu nenhuma transformação. A bananada é = a banana + outros ingredientes + a energia térmica fornecida pelo fogão + o trabalho da vovó... e + o conhecimento, ou tecnologia da vovó. Bem, a vovó é a dona do conhecimento, uma espécie de engenheira da culinária. E a vovó? A bananada é um produto pronto, que eu vou chamar de riqueza. Agora, vamos supor que a banana e a bananada sejam vendidas. Um quilo de banana custa um real. Já um quilo da bananada custa cinco reais. Por que essa diferença de preços? Agora, quando a vovó, ou a indústria, faz a bananada, ela cria empregos na indústria do açúcar, da cana-de-açúcar, do gás de cozinha, na indústria de fogões, de panelas, de colheres e até na de embalagens, porque tudo isto é necessário para se fabricar a bananada. Porque quando nós colhemos um cacho de bananas na bananeira, criamos apenas um emprego: o de colhedor de bananas. Resumindo, 1kg de bananada é mais caro do que 1kg de banana porque a bananada é igual banana mais tecnologia agregada, e a sua fabricação criou mais empregos do que simplesmente colher o cacho de bananas da bananeira. Agora vamos falar de outro exemplo que acontece no dia-a-dia no comércio mundial de mercadorias. Em média: 1kg de soja custa US$ 0,10 (dez centavos de dólar), 1kg de automóvel custa US$ 10, isto é, 100 vezes mais, 1kg de aparelho eletrônico custa US$ 100, 1kg de avião custa US$1.000 (10mil quilos de soja) e 1kg de satélite custa US$ 50.000. Vejam, quanto mais tecnologia agregada tem um produto, maior é o seu preço, mais empregos foram gerados na sua fabricação. Os países ricos sabem disso muito bem. Eles investem na pesquisa científica e tecnológica. Por exemplo: eles nos vendem uma placa de computador que pesa 100g por US$ 250. Para pagarmos esta plaquinha eletrônica, o Brasil precisa exportar 20 toneladas de minério de ferro. A fabricação de placas de computador criou milhares de bons empregos lá no estrangeiro, enquanto que a extração do minério de ferro, cria pouquíssimos e péssimos empregos aqui no Brasil. O Japão é pobre em recursos naturais, mas é um país rico. O Brasil é rico em energia e recursos naturais, mas é um país pobre. Os países ricos, são ricos materialmente porque eles produzem riquezas. Riqueza vem de rico. Pobreza vem de pobre. País pobre é aquele que não consegue produzir riquezas para o seu povo. Se conseguisse, não seria pobre, seria país rico. Gostaria de deixar bem claro três coisas: 1º) quando me refiro à palavra riqueza, não estou me referindo a jóias nem a supérfluos. Estou me referindo àqueles bens necessários para que o ser humano viva com um mínimo de dignidade e conforto; 2º) não estou defendendo o consumismo materialista como uma forma de vida, muito pelo contrário; 3º) e acho abominável aqueles que colocam os valores das riquezas materiais acima dos valores da riqueza interior do ser humano. Existem nações que são ricas, mas que agem de forma extremamente pobre e desumana em relação a outros povos. Creio que agora posso falar do ponto principal. Para que o nosso Brasil torne-se um País rico, com o seu povo vivendo com dignidade, temos que produzir mais riquezas. Para tal, precisamos de conhecimento, ou tecnologia já que temos abundância de recursos naturais e energia. E quem desenvolve tecnologias são os cientistas e os engenheiros, como estes jovens que estão se formando hoje. Infelizmente, o Brasil é muito dependente da tecnologia externa. Quando fabricamos bens com alta tecnologia, fazemos apenas a parte final da produção. Por exemplo: o Brasil produz 5 milhões de televisores por ano e nenhum brasileiro projeta televisor. O miolo da TV, do telefone celular e de todos os aparelhos eletrônicos, é todo importado. Somos meros montadores de kits eletrônicos. Casos semelhantes também acontecem na indústria mecânica, de remédios e, incrível, até na de alimentos. O Brasil entra com a mão-de-obra barata e os recursos naturais. Os projetos, a tecnologia, o chamado pulo do gato, ficam no estrangeiro, com os verdadeiros donos do negócio. Resta ao Brasil lidar com as chamadas caixas pretas. É importante compreendermos que os donos dos projetos tecnológicos são os donos das decisões econômicas, são os donos do dinheiro, são os donos das riquezas do mundo. Assim como as águas dos rios correm para o mar, as riquezas do mundo correm em direção aos países detentores das tecnologias avançadas. A dependência científica e tecnológica acarretou para nós brasileiros a dependência econômica, política e cultural. Não podemos admitir a continuação da situação esdrúxula, onde 70% do PIB brasileiro é controlado por não residentes. Ninguém pode progredir entregando o seu talão de cheques e a chave de sua casa para o vizinho fazer o que bem entender. Eu tenho a convicção que desenvolvimento científico e tecnológico aqui no Brasil garantirá aos brasileiros a soberania das decisões econômicas, políticas e culturais. Garantirá trocas mais justas no comércio exterior. Garantirá a criação de mais e melhores empregos. E, se toda a produção de riquezas for bem distribuída, teremos a erradicação dos graves problemas sociais. O curso de engenharia da PUC, com todas as suas possíveis deficiências, visa a formar engenheiros capazes de desenvolver tecnologias. É o chamado engenheiro de concepção, ou engenheiro de projetos. Infelizmente, o mercado nacionalizado nem sempre aproveita todo este potencial científico dos nossos engenheiros. Nós, professores, não podemos nos curvar às deformações do mercado. Temos que continuar formando engenheiros com conhecimentos iguais aos melhores do mundo. Eu posso garantir a todos os presentes, principalmente aos pais, que qualquer um destes formandos é tão ou mais inteligente do que qualquer engenheiro americano, japonês ou alemão. Os meus quase trinta anos de magistério, lecionando desde o antigo ginásio até a universidade, dá-me autoridade para afirmar que o brasileiro não é inferior a ninguém, pelo contrário, dizem até que somos muito mais criativos do que os habitantes do chamado primeiro mundo. O que me revolta, como professor cidadão, é ver que as decisões políticas tomadas por pessoas despreparadas ou corruptas, são responsáveis pela queima e destruição de inteligências brasileiras que poderiam, com o conhecimento apropriado, transformar o nosso Brasil num país florescente, próspero e socialmente justo. Acredito que o mundo ideal seja aquele totalmente globalizado, mas uma globalização que inclua a democratização das decisões e a distribuição justa do trabalho e das riquezas. Infelizmente, isto ainda está longe de acontecer, até por limitações físicas da própria natureza. Assim, quem pensa que a solução para os nossos problemas virá lá de fora, está muito enganado. O dia que um presidente da República, em vez de ficar passeando como um dândi pelos palácios do primeiro mundo, resolver liderar um autêntico projeto de desenvolvimento nacional, certamente o Brasil vai precisar, em todas as áreas, de pessoas bem preparadas. Só assim seremos capazes de caminhar com autonomia e tomar decisões que beneficiem verdadeiramente a sociedade brasileira. Será a construção de um Brasil realmente moderno, mais justo, inserido de forma soberana na economia mundial e não como um reles fornecedor de recursos naturais e mão-de-obra aviltada. Quando isto ocorrer, e eu espero que seja em breve, o nosso País poderá aproveitar de forma muito mais eficaz a inteligência e o preparo intelectual dos brasileiros e, em particular, de todos vocês, meus queridos alunos, porque vocês já foram testados e aprovados. Finalmente, gostaria de parabenizar a todos os pais pela contribuição positiva que deram à nossa sociedade possibilitando a formação dos seus filhos no curso de engenharia da PUC. A alegria dos senhores, também é a nossa alegria. Muito Obrigado."

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Você também viu o bebê de Goiânia?

Eu vi e fiquei emocionado. Um choque! A menininha nasceu pelo lado da mãe, após a batida de dois caminhões. Nasceu do susto, já sem pai e sem a mãe, que se agüentou viva apenas até ser cortado o cordão umbilical. Na Bíblia, os pastores do entorno de Belém são instruídos pelo anjo sobre o nascimento da divina criança, em Lucas 2.12: "E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura". Os anônimos pastores são encaminhados ao cenário da Natividade, em particular a uma criança que dormia numa manjedoura, ao improviso e sem qualquer proteção do Estado, que aliás, iria perseguir todas as criancinhas. Em Goiânia, populares acorreram para ajudar a família daquela tragédia, até que o Estado se fizesse presente, por meio de paramédicos de plantão, os quais finalizaram as providências antecipadas pelos voluntários. Louvamos a Deus por essas providências e pela infraestrutura disponível na atualidade. Agora, sob os cuidados profissionais e acompanhada por parentes, a criança não corre perigo. E vemos que a dor e perplexidade pela morte brutal dos pais da menina goiana se antevêem no relato natalino, com o menino Jesus assumindo, previamente, o lugar dela e de tantas outras crianças desamparadas ao redor do mundo. De fato, Deus se identifica conosco em toda e qualquer situação em que nos encontramos, até com uma criança. Mesmo esta, que, ao contrário do que se possa supor, nasceu sob o olhar e cuidado do nosso Deus de amor.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Quem está sem energia aí?

A crise energética aumenta os casos de apagões no fornecimento de energia elétrica. Todos os dias ouvimos falar de blackouts em muitas cidades. Há pessoas que, além disso, sofrem apagões espirituais. Mas a Bíblia ensina, em Isaías 40.28-30: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. A crise energética, sabe-se lá quando será resolvida, mas para a falta de energia espiritual Jesus é a solução que Deus providenciou. Ligue nele a sua tomada, recarregue nele as suas baterias da alma.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Que palavra você espera do Senhor? – Parte 2

Lemos, em João 11, que Jesus chamou Lázaro da morte e este tornou à vida. Mas acordar da morte não é algo simples de descrever. E a narrativa do Salmo 130 dá-nos uma pista: “Se observares, Senhor, iniqüidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam” (vv.3-4). É preciso sondar, com a ajuda da Bíblia, em oração e sujeição ao Espírito Santo, se em nossas vidas existem iniqüidades a serem confessadas e abandonadas. Não há porque se preocupar com como Deus pode perdoar certos pecados. Só é necessário arrependimento, confissão e mudança no agir; o mais é com Deus. É importantíssimo valorizar o perdão de Deus, pois é a partir dele que se inicia uma vida de temor (profundo respeito e acentuado amor) a Deus. Ele é a fonte do perdão amoroso que não guarda rancor.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Que palavra você espera do Senhor?

"Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda; eu espero na sua palavra" (Salmos 130.5). A tentativa de reanimação do ex-piloto Michael Schumacher lembrou-me o Salmo 130, conhecido como De Profundis. Nele, o salmista clama. em profunda depressão, pelo perdão divino, quando o ser humano toma consciência crítica e responsável pela contradição entre sua vontade e as obras que produz: "Porque eu sei que em mim... não habita bem nenhum..." (Rm 7.18-23). Há o momento quando alguém se questiona a respeito, mas apenas alguns admitem que precisam mudar e menos ainda as pessoas que aceitam a humilhação de se arrepender e mudar de intenção na vida. Daí, quem "acorda" para a própria realidade de pecado e perdição, suplicando a misericórdia de Deus, deixa o "coma" da morte (a morte antes da vida) para receber de Deus a redenção de que fala o salmo. Então, passa da morte para a vida e começa a viver depois de ter "morrido", recebe vida eterna em vez do "sono" letárgico do pecado. Os médicos "chamarão" por Schumacher como fez Jesus ao chamar por Lázaro à entrada da tumba (Jo 11.43). Hoje, Jesus está à porta, a chamar para a vida eterna (Ap 3.20).

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Você é uma pessoa: a) alegre? b) forte? c) triste?

Neemias 8.10 diz: “...porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força.” Embora neste mundo possamos ter tristezas e aflições, como alertou Jesus (Jo 16.33), o fato é que sempre temos Jesus conosco (Mt 28.20) e Paulo disse que devemos nos alegrar (Fp 4.4). Por isto, fortaleça-se naquela alegria que brota de sua confiança em Deus, seja confiante na graça dele e aja sempre em conexão com a força que ele pode suprir, oferecendo-se a ele como um instrumento de justiça, verdade e amor. Revigore-se na alegria de sua graça.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Que diferença faz louvar a Deus?

"Louvarei com cânticos o nome de Deus, exaltá-lo-ei com ações de graças" (Salmos 69.30). No calor das atividades diárias, e mesmo diante das piores angústias, quem pode se permitir a atitude de louvar (exaltar, elogiar, aclamar, falar bem) a Deus? É mais comum que as pessoas reajam irritadas e contrariadas, ou acuadas e amedrontadas, até perplexas e estáticas. Mas louvar a Deus diante das agruras? Pois é isto que ocorre no Salmo 69: a perplexidade, o choque que gera angústia. E embora o relato do salmista aponte para uma tragédia, à medida em que ele prossegue em seu relato, vai paulatinamente assumindo mais confiança, cresce a sua esperança e se fortalece a gratidão pela fidelidade de Deus. Tudo por causa da intervenção do Senhor em socorro ao salmista. Por isto, mesmo que o seu dia não esteja como você idealizou, louve a Deus, pois ele chega junto a você em qualquer situação.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Para quê tanta pressa?

Repare bem em como somos levados a agir por ansiedade ou precipitação. "Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia" (Romanos 9.16). Alegando que precisamos agir e dar resultados, muitas vezes não nos damos conta de que estamos deixando de viver verdadeiramente. Diminuímos a atenção e o carinho, falhamos no diálogo e fugimos de novas interações, sobretudo as que, supostamente, dão mais trabalho ou custam mais tempo para serem encaminhadas. Com isto, sufocamos o genuíno amor e descumprimos a fé. Mas a Palavra de Deus nos adverte da inutilidade de multiplicarem-se esforços que não estejam alinhados com o propósito do Senhor, como ensina o Salmo 127, esquecendo-nos de que é ele quem supre, por sua generosa graça, todas as coisas. Portanto, nossas ações requerem a noção e a certeza da misericórdia de Deus.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Você está com tempo?

Embora digamos, com freqüência, que estamos sem tempo, não dá tempo, falta tempo etc., vemos tanta gente gastando seu tempo à toa: perambulam sem rumo, consumindo por falta de opções, jogando conversa fora na internet (aqui no Facebook, por exemplo), adiando a vida enquanto jogam paciência, entre outras. Na Bíblia, Eclesiastes 3.1-8 diz que "... há tempo para todo propósito debaixo do céu". A questão, portanto, não é falta de tempo, é de falta de propósitos. Quando definimos algum propósito, quando temos um foco, uma missão, usamos todo tempo e energia para concretizá-lo. Meu pensamento para hoje é que eu devo olhar para o propósito que acalento no peito e dele me desincumbir totalmente quando estiver finalizado. E os propósitos que não têm limite ou previsão de vencimento, priorizá-los como se faz com a respiração, os batimentos cardíacos, comer, dormir, existir. Descubra seus propósitos e cumpra-os diante de Deus e debaixo do céu.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Qual é o seu medo?

Segundo a Bíblia, medo produz tormento. Ser atormentado – ou castigado, conforme o sentido grego do texto – indica que o medo fóbico (terror) é um algoz, um carrasco que açoita um condenado. Quem quer esse papel? "No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor" (1 Jo 4.18). A lição trazida por João é que, para vencer o medo, é preciso investir no amor. E isto é algo que não se alcança a sós, no isolamento; implica em relacionamento. Na verdade, relacionamentos: um vertical, com Deus, e outros, horizontais, com as pessoas (família, amigos, conselheiros etc.). Quem aposta no amor, cria vínculos e não contatos eventuais, isto é, sem compromisso. Para amarmos, sempre haveremos de nos comprometer, ao ponto da confiança mútua (2 Ts 3.4), de carregarmos as cargas um do outro, no dizer de Paulo, em Gálatas 6.2. Comparando-se o coração a um copo, diríamos que um copo no qual sempre se despejou medo precisa ser posto sob a torrente do amor. Pois o amor, enchendo o copo, vai espelindo o conteúdo anterior – o medo. Portanto, a terapia certa para as fobias humanas é a troca de amor, reciprocidade da confiança e do bem-querer.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Descubra força na fadiga

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mateus 11.28-30). É importante reconhecer as próprias fadigas, pois é o primeiro passo na direção de encontrar em Cristo o verdadeiro descanso. Há muita coisa de que podemos desistir em tempo de encontrar amparo em Jesus. Nele temos esta oportunidade. Ele é quem nos fortalece, que "faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor" (Is 40.29). Admitir isso é o início de uma nova força na vida, o começo de viver o poder de Deus, pois "... quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Co 12.10b).