quinta-feira, 14 de julho de 2011

RESUMOS PARA UMA AGENDA POSITIVA

GT DA ALIANÇA CRISTÃ EVANGÉLICA-RJ REALIZOU DOIS ENCONTROS E MARCOU O TERCEIRO

O Grupo de Trabalho da Aliança Cristã Evangélica Brasileira-RJ teve duas reuniões (em 26 de maio, no Seminário Betel, e em 13 de julho, na Primeira Igreja Batista em Vila Valqueire, ambas na capital fluminense). Integram o GT: Clemir Fernandes, Edgar Chagas, Eduardo Rosa Pedreira, Maria Jandira Cortes e Luciano Vergara, que coordena o grupo. Recentemente, tivemos a participação de Lívio Renato de Oliveira e de Remy Damasceno Lopes, os quais desejamos que se integrem e fiquem no grupo.

Com dois encontros já realizados, o GT agendou o terceiro para o dia 17 de agosto, às 9h30min, no auditório do Centro Cultural da Bíblia (Sociedade Bíblica do Brasil, Rua Buenos Aires, 135, Centro, Rio de Janeiro - RJ).

Quem desejar se comunicar com o GT e dar sugestões ou contribuir de algum modo para o avanço da Aliança-RJ, poderá escrever um e-mail para o coordenador: lpvergara@hotmail.com. Artigos assinados não serão publicados senão após consulta à coordenação nacional da Aliança, mas se quem escreve tem um veículo, o mesmo poderá ser indicado em uma nota.



Leia o que entrou nas pautas das duas reuniões:
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REUNIÃO DIA 26/05, NO SEMINÁRIO BETEL:

1) Ampla participação de LEIGOS nas decisões e atividades-fim, ao lado de clérigos: a Aceb não pode se resumir a uma entidade da classe pastoral, mas deve ser desafiada a incluir as competências laicas na consecução de seus objetivos;

2) Diversificação na LOCALIZAÇÃO de centros de atividade: Considerando-se que a presença evangélica é maior na Região Metropolitana da capital (destaque para a Baixada Fluminense e a Zona Oeste), é razoável priorizar tais espaços no planejamento de reuniões e atividades pertinentes aos objetivos da Aceb-RJ. Espaços comuns no Centro da capital e pólos regionais no interior do Estado do Rio de Janeiro também devem ser considerados.

3) Valorização das COMPETÊNCIAS MISSIONÁRIAS: A Aceb-RJ não deve reinventar o que organismos evangélicos já vem fazendo, e sim, aproveitar a eficácia dos trabalhos missionários (evangelização, capelanias, integração etc.). Queremos organizar frentes de atuação em forma de capelanias especializadas, integradas por grupos e indivíduos que sabem fazê-lo.

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REUNIÃO DIA 13/07, NA PIB EM VILA VALQUEIRE:

Para uma caminhada efetiva da Aliança Cristã Evangélica Brasileira no Estado do Rio de Janeiro, cuja sociedade carece de um testemunho cristão vivo e capaz de orientá-la com princípios que balizem a construção de uma nova realidade é preciso:

Que os cristãos fluminenses sinalizem em seus discursos e ações a unidade da fé, conforme o ensino evangélico de João cap. 21;
Que o convívio entre membros de igrejas evangélicas testemunhe para a sociedade uma índole que brota da relação que aqueles mantém com o espírito neotestamentário, basicamente de fé, esperança e amor, conforme o dizer de Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios 13.13;
Que a presença evangélica no Estado do Rio de Janeiro, avance para além de seu legado histórico, de seu presente quase sempre proletário, sobretudo na massa populacional da Região Metropolitana em torno da capital. O povo de Deus poderá redescobrir o significado de Deuteronômio 28.13: “E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir”. Bem distante da aplicação rasa e imediata de prosperidade material e poder político, a liderança evangélica se concretiza ao inserir-se na sociedade como agente moral, cultural, econômico e político.
O aspecto moral de sua imbricação social deve atingir o grau de influência na opinião pública, “salgando” e “clareando” sentimentos e consciências a partir de valores e atitudes positivos, construtivos, de estruturação das forças voltadas ao bem de todo o povo.
O aspecto cultural liga-se aos princípios formadores dos valores espirituais que sejam alternativa e estímulo aos significados mais salutares para nortear os papéis de famílias e organismos no interior dessa sociedade.
O aspecto econômico diz respeito ao peso econômico que tem e poderá vir a ter no contexto da vida laboral, financeira e fiscal fluminense, no sentido de assumir relevância no cenário econômico e dialogar em alto nível com outras esferas de poder social, econômico e político.
O aspecto político é, talvez, o mais desafiador de todos, pois tem sido nessa quadra onde os evangélicos menos têm dado um testemunho à altura de seu legado histórico e espiritual, confundindo-se com o que há de canhestro na política brasileira e deixando de disciplinar com coragem e exemplo de honradez as práticas parlamentares e o trato com a coisa pública. Assim, a ação política dos evangélicos fluminenses deve acolher os modelos de Neemias e de Daniel em matéria de natureza política.
Que o testemunho cristão seja um instrumento de Deus para levar o nosso povo a um grau mais adiantado no processo civilizatório, inaugurando as bênçãos do Reino por vir dentro do tempo e do espaço deste mundo ainda tão contraditório e prolongando-se na linha temporal e restaurando uma era de avanços possíveis na relação com Deus e entre as pessoas.


NOTA 1: Na reunião de hoje, deliberamos iniciar um canal aberto na web, com links para textos e notícias dentro das áreas abrangidas pela Aliança-RJ. Os principais veículos que informam o segmento evangélico e os meios de comunicação estão na lista de divulgação a serem usada para expressar objetivos da Aliança Cristã Evangélica Brasileira e comunicações formais da Aliança-RJ chanceladas pela coordenação nacional da Aliança.

NOTA 2: Após a reunião, a primeira reação externa veio do Pr. Prof. Henrique Ajraújo. Em sua mensagem, ele pontua: "Que a reflexão cristã seja gerada a partir da mente de Cristo, revelada em Sua Palavra, a Bíblia, conduzindo a uma cosmovisão mais ampla da contemporaneidade para um diálogo coerente e relevante que vise transformação do status quo fluminente hodierno, segundo ensinamento de Romanos 12.2."