sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Cabeças de abóbora


Precisamos ter o cuidado de não relativizar a nossa identidade cultural por conta de colonização intelectual, modismos e interesses comerciais. Leia abaixo a crítica de quem se tornou brasileiro por amor aos brasileiros.



Menino com uma abóbora para
promover
a festa do Halloween
em
frente à bandeira dos EUA
Pastor anglo-brasileiro lamenta a influência de costume norte-americano
Em seu boletim semanal pela internet, o presidente da Ação Evangélica (ACEV, Patos-PB), pastor John Phillip Medcraft, diz-se impressionado com o crescimento do Halloween no Brasil. Medcraft vê o costume, oriundo do paganismo irlandês e muito popular entre os norte-americanos, como um "rolo compressor da cultura dos EUA" .

John Medcraft anotou no boletim da ACEV: "Uma observação que faço neste dia 31 de outubro é que devemos estar festejando os 491 anos da Reforma Protestante e, não, o Halloween! É impressionante como esta festa da cultura norte-americana se firma cada vez mais na Europa e no Brasil também. É lamentável que deixemos o rolo compressor da cultura dos EUA, com todas as suas ligações neste caso com o oculto e o diabólico, tomar posse de uma data do nosso calendário desta forma. Devemos usar este dia para refletir sobre a Reforma Protestante, que sempre precisa estar se reformando! Devemos também refletir sobre as nossas atitudes evangélicas quanto à cultura brasileira e nordestina. Se desprezarmos a nossa cultura abrimos as portas para as invasões que estão acontecendo. Abaixo Halloween! Viva a Igreja de Jesus Cristo”!"