quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Você também viu o bebê de Goiânia?

Eu vi e fiquei emocionado. Um choque! A menininha nasceu pelo lado da mãe, após a batida de dois caminhões. Nasceu do susto, já sem pai e sem a mãe, que se agüentou viva apenas até ser cortado o cordão umbilical. Na Bíblia, os pastores do entorno de Belém são instruídos pelo anjo sobre o nascimento da divina criança, em Lucas 2.12: "E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura". Os anônimos pastores são encaminhados ao cenário da Natividade, em particular a uma criança que dormia numa manjedoura, ao improviso e sem qualquer proteção do Estado, que aliás, iria perseguir todas as criancinhas. Em Goiânia, populares acorreram para ajudar a família daquela tragédia, até que o Estado se fizesse presente, por meio de paramédicos de plantão, os quais finalizaram as providências antecipadas pelos voluntários. Louvamos a Deus por essas providências e pela infraestrutura disponível na atualidade. Agora, sob os cuidados profissionais e acompanhada por parentes, a criança não corre perigo. E vemos que a dor e perplexidade pela morte brutal dos pais da menina goiana se antevêem no relato natalino, com o menino Jesus assumindo, previamente, o lugar dela e de tantas outras crianças desamparadas ao redor do mundo. De fato, Deus se identifica conosco em toda e qualquer situação em que nos encontramos, até com uma criança. Mesmo esta, que, ao contrário do que se possa supor, nasceu sob o olhar e cuidado do nosso Deus de amor.