sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ADVERSUS QUAE FAVORABILIS

Sobre a posição assumida nas eleições pelo amigo Clemir Fernandes, e que deve ser respeitada. Admiro-o incondicionalmente. E as eleições não influenciarão minha opinião sobre um amigo. Nesta eleição, tenho a expectativa de que a alternativa (que agora tem a estampa do Aécio e da coligação liderada pelo PSDB) saia vitoriosa, pois acredito que, à permanência do mesmo grupo político à frente do Estado, é preferível a alternância, mesmo para um fragmento político tão imperfeita e incoerentemente chamada de maioria da população, mas que contempla as necessárias mudança e renovação no exercício do poder. Este continuísmo, sim, é lesivo à democracia, muito mais do que um governo eventualmente fraco. Em qualquer sistema, um governo como o de Dilma, que leva a economia ao fracasso, merece ser substituído. E isto não tem a ver necessariamente com ideologia; é pragmatismo na gestão de sistemas complexos. Acontece algo parecido com excelentes técnicos de futebol, quando fracassam, e com comandantes que perdem a batalha.