terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cartão vermelho para candidaturas anti-família

Na página www.cristaosonline.com pode-se encontrar a orientação do Movimento Pró-Vida Família e, também, a sua carta-compromisso a ser assinada por candidatos nas eleições de 2008. Por essa carta, os candidatos autorizam um décimo (10%) de seus eleitores a pedirem a cassação do seu mandato caso não cumpram os termos da carta, cujo texto está na íntegra na página do movimento.

Os responsáveis pela página na web incentivam o voto nos candidatos às prefeituras (prefeitos) e câmaras municipais (vereadores) não alinhados com as teses de desconstrução social e política, que são comuns - mas não exclusivas - em partidos de esquerda. A intenção é incentivar a votação em candidatos que não compactuem em inciativas como aborto e "casamento gay", chamadas de anti-família.


De efeitos inóquos na prática, a carta funciona mais como conscientização dos eleitores em sua preparação para o voto e, depois, no acompanhamento de seus preferidos. Confira abaixo:



ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2008

Neste ano de 2008 as eleições municipais para prefeito e vereadores têm muita importância para a causa da vida!

Os prefeitos e vereadores eleitos vão influir na futura eleição de Presidente da

República, de senadores e deputados estaduais e federais. Sendo assim devemos trabalhar no sentido de assegurar o maior número de prefeitos e vereadores que comunguem com nossos ideais de defesa da vida da família. Além disso, é obvio, os candidatos que seguramente são corruptos não merecem receber votos dos eleitores.

Para assegurarmos a eleição de candidato que comunguem com nossos ideais algumas estratégias devem ser observadas:

1) Não acreditar, apenas, que o candidato diga que é pró-vida. Para obter votos todos eles afirmam que são: são pela vida de crianças, de fetos de crianças abandonadas, de idosos e até mesmo contra o aborto e a eutanásia, mas...etc

2) Se é um parlamentar e fez algum pronunciamento contra o aborto ou mesmo apresentou um projeto de lei em defesa da vida é preciso ter cuidado. Ele pode ter feito um pronunciamento em favor da vida e votado SIM em projeto de lei para legalizar o aborto, ou assinado a petição do dep. José Genoíno para que o PL 1135/91 (que pretende legalizar o aborto) seja apreciado pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Esse PL foi derrotado na Comissão de Família e Seguridade Social e na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania.

Por outro lado, alguns apresentam projetos de lei em defesa da vida às vésperas das eleições, sabendo que não há chance de aprovação, apenas para enganar o eleitor.

O importante é saber como votou nos projetos de lei que pretendem legalizar o aborto e a união civil de pessoas do mesmo sexo (casamento gay). Se votou pela NÃO aprovação desses projetos são verdadeiramente pró-vidas.

3) Muito importante é o candidato assumir, por escrito, seu compromisso em defesa da vida e da família. Esse documento deverá ser assinado pelo candidato e registrado em cartório, Também deve ser divulgado nas bases eleitorais. Com isso caso eleito e vote ou se pronuncie a favor do aborto ou do casamento gay seus eleitores poderão solicitar ao TRE a cassação do mandado desse parlamentar. Essa premissa está baseada no princípio da representatividade. Quando elegemos alguém passamos para esse uma procuração para agir em nosso nome e, no caso o elegemos para defender a vida e a família. A vontade do eleitor deve prevalecer. Se eleito ele se tornar um abortista traiu o voto do eleitor.

4) O candidato a prefeito ou a vereador sempre é apoiado por um político (senador, deputado, governador e presidente da república). Se quem apoiar for favorável ao aborto ou as casamento gay esse candidato não deverá receber votos de quem defende a vida. Isso porque em política os favores são trocados. O eleito com o apoio de abortistas tem a obrigação de apoiar futuramente quem lhe apoiou nas eleições municipais. Assim as eleições municipais se tornam uma “escada” para a eleição futura.