sábado, 5 de abril de 2008

O preço do resgate - 1 Pedro 1.17-21

L. Pereyra

  • De que modo a ressurreição de Jesus afeta as nossas vidas?
  • Como podemos nos relacionar com o Cristo ressuscitado de modo relevante?
I - Jesus pagou o resgate para nos libertar do pecado – 1 Timóteo 2.5-6
I.1 – Temos um só Mediador, que é Jesus
a. Ele se deu em resgate por todos, sendo o seu sacrifício assim universal
b. Esse sacrifício é tema central do testemunho - seja discurso ou conduta - e deve pautar o comportamento de todos os crentes
c. embora universal, Deus não impinge o sacrifício de seu Filho a quem não crê, sendo no entanto eficaz apenas para os que crêem e assim agraciando-os com a salvação

II - O valor do resgate pago por Jesus foi a sua vida – Hebreus 9.11-22
II.1 – A nossa salvação custou o sangue de Jesus, conforme a lei dos resgates contida na Torah hebraica (a lei de Moisés)
a. na antigüidade, havia diferentes graus de resgate para diferentes ofensas, podendo chegar à morte, fosse de animal ou pessoa
b. ‘gulah’ (heb., AT) e ‘lytron’ (gr., NT) são termos correspondentes para o nível do sacrifício incruento oferecido por Jesus, diferentemente de outros preços pagos como indenização pela culpa ou responsabilidade em um ato de infração

III. Que qualidade de vida corresponde ao resgate de Jesus? – 1 Coríntios 5-7-8
III.1 – "Lançai fora o velho fermento"
a. a ‘velha criatura’ corrompida pelo pecado deve morrer e dar lugar à 'nova criatura' – "Quem está em Cristo é nova criatura..." – 2 Co 5.17
b. um cadáver crivado de culpas (Colossenses 2.11-15) é o que representa a vida sem a graça de Deus em Cristo
III.2 – Um Cordeiro sacrificado
a. o resgate pago por Jesus teve preço de sangue – Ele é o nosso Cordeiro Pascal, a vítima do sacrifício substitutivo que colocou Jesus em nosso lugar
III.3 – "Massa nova... sem fermento"
a. devemos viver em perfeita ligação com os 'pães asmos' da sinceridade e da verdade (sem o fermento que modifica a aparência da substância) – confirmando a sentença de vida recebida do Senhor e proferindo a verdade que transforma e liberta

Conclusão:
Somente a santidade de propósitos
corresponde ao sacrifício de Jesus e, portanto, devemos pedir que o Senhor nos ajude a viver em permanente consagração de nossas vidas.
O tempo para isso é já.