A Bíblia nos orienta a "orar por todos" (1 Timóteo 2.1). Mas é preciso orar intensamente por "desencapetamento" no governo federal.
Carecem muito de intercessão pessoas como Fernando Haddad, ministro da Educação, os seus subordinados e os autores e editores da coleção "Viver, aprender", cujo título politicamente correto foi adotado pelo MEC para ser distribuído nas escolas públicas.
O expediente é mais um de uma série de ações supostamente para superar preconceitos e gerar mais inclusão, mas que parecem, a rigor, ações revisionistas para reverter os valores tradicionais e implantar uma nova mentalidade baseada na negação de uma cultura a ser suplantada.
A Academia Brasileira de Letras se pronunciou condenando a estratégia pedagógica do governo ao adotar o livro. Abaixo, um texto parcialmente retirado do portal Ig.
ABL DIZ QUE LIVRO ADOTADO PELO MEC É "COMPLETAMENTE INADEQUADO"
Extraído de colunistas.ig.com.br
A Academia Brasileira de Letras (ABL) divulgou nota em que “manifesta sua discordância” em relação à proposta do livro didático de português adotado pelo MEC (Ministério da Educação), que dedica um capítulo ao uso popular da língua.
O presidente da ABL, Marcos Vilaça, afirma que o livro Por uma vida melhor, da coleção Viver, Aprender, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), é “completamente inadequado”. Na nota, a ABL afirma que “estranha certas posições teóricas dos autores de livros que chegam às mãos de alunos dos cursos fundamental e médio com a chancela do Ministério da Educação, órgão que vem se empenhando em melhorar o nível do ensino escolar no Brasil”.
O livro distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, defende que é preciso trocar os conceitos de “certo e errado” por “adequado e inadequado“.
Os autores mostram que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância em algumas situações e usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Para o MEC, no entanto, o papel da escola é não só o de ensinar a forma culta da língua, mas também o de combate ao preconceito contra os alunos que falam “errado”.