1 João 5.4: "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé."
Deus executa o seu juízo soberano sobre as nações. Tal qual no passado o Senhor mandou codornizes aos hebreus peregrinos no deserto, em sinal de seu fastio para com a leviandade de um povo queixoso e inquebrantável (Êxodo 16), as demandas de minorias brasileiras cujos valores passam ao largo da Palavra de Deus e da ética cristã parecem contar com todas as concessões do senso comum. E estão comemorando sua vitória.
Supondo atender a direitos, a suprema corte do Brasil se pronunciou pelo reconhecimento não apenas de direitos patrimoniais, mas pela redefinição da família. Não enxerga, talvez, que, em vez de produzir justiça, é usada para alinhar o Estado a uma nova ordem pretendida por movimentos de revisão sem fronteiras. A coisa não pára por aí. Na esteira, a própria decisão do STF reforça as pretensões, pela via legislativa, ao casamento e à aceitação de um terceiro sexo.
O cristianismo está ameaçado de perder a sua relevância histórica como intérprete e referência para as instituições, pois o peso do pecado exerce pressão sobre a consciência a ponto de fazer-se invencível, irretorquível e, para sermos práticos, parece melhor nos acostumarmos ao pecado. E embora isso possa acontecer, as alterações em curso não transformam o pecado em virtude, por mais que as massas se convençam do contrário.
Deus detém a história em suas mãos e serão vencedores os que guardam comunhão com ele.